Atenção deve ser aliada no combate ao roubo, alerta PMMG

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Uma pessoa caminha, distraída, com fones nos ouvidos e o celular na mão. Aposto que você já presenciou ou até mesmo já fez isso em algum momento. Cena corriqueira e insegura. Segundo análise interpretativa de dados da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o descuido é o maior atrativo para os ladrões, que buscam, principalmente, celulares e carteiras.

Crime simples que ainda é um desafio para a corporação. Rondas constantes e programas de prevenção comunitária funcionam efetivamente se cada um fizer a sua parte: estar alerta e não vacilar na sua própria proteção e de seu entorno.

Wagner Coelho, morador do bairro Enseada das Garças, na região da Pampulha, sabe bem disso. Ele conta que, por falta de atenção, a esposa teve o carro roubado há cerca de um mês próximo ao hospital Risoleta Neves.

Agora, Wagner está mais atento. “Evito atender celular na rua, se vou caminhar na orla da Lagoa da Pampulha nem o levo, e minha esposa me avisa quando está chegando em casa para eu esperá-la. Também me sinto mais seguro com a Rede de Vizinhos Protegidos, já que estamos todos no WhatsApp”, exemplifica.

A Polícia Militar aprova as dicas de Wagner e sugere outros cuidados:

– Não andar na rua falando ao celular; não deixá-lo sobre mesas em bares e restaurantes.

– Caminhar no centro da calçada e contra o sentido do trânsito; Assim fica mais fácil perceber a aproximação de algum veículo suspeito.

– Evitar a utilização de fones de ouvido na rua, que podem distrair o pedestre e chamar a atenção do ladrão.

– Carregar bolsa com objetos pessoais de valor na frente do corpo; evitar andar com a chave do carro na mão.

– Ao dirigir, observar se não está sendo seguido por nenhum outro veículo/moto.

Tecnologia a favor da segurança

– O WhatsApp pode ser um recurso para troca de informações entre vizinhos

– O número IMEI do seu celular pode ser usado para bloqueá-lo na operadora em caso de roubo e torná-lo inutilizável. Para saber o IMEI do seu aparelho, disque *#06#

– Se possível, instalar dispositivos eletrônicos, como câmeras e cercas elétricas em casa e em estabelecimentos comerciais.

“Os roubos a estabelecimentos comerciais, automóveis e pedestres foram os mais comuns este ano, em Belo Horizonte. O objeto mais roubado é o celular, tanto pela disponibilidade, já que todos hoje têm um aparelho, quanto pela facilidade de vender. Entretanto, o maior volume de dinheiro e prejuízo provém dos assaltos a estabelecimentos comerciais” explica o major Sérgio Dourado, do Comando de Policiamento da Capital (CPC).

Outro alerta importante é que o comércio de aparelhos roubados aquece e estimula esse tipo de crime, uma vez que quem compra um celular roubado atraído pelo preço acaba contribuindo para a manutenção dos furtos e roubos, além de também estar praticando crime.

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