Os corpos da vítimas do acidente na BR-251, próximo de Padre Carvalho, no Norte de Minas, chegaram a Rubelita na manhã desta terça-feira (26).
O velório coletivo de cinco vítimas acontece no Ginásio Poliesportivo da cidade, localizado no bairro Liberdade. Outros quatro corpos são velados nas casas das vítimas, em Rubelita. Um dos corpos foi mandado para o Estado da Bahia e outras quatro vítimas são veladas no povoado Lagoa de Baixo. Há previsão é de os sepultamentos sejam realizados no fim da tarde, por volta das 17h ou 18h.
A Polícia Militar estima que 3.000 participam do velório no ginásio – pouco menos da metade da população total, que é de 7.500 pessoas, contando com os moradores da zona rural. Desde às 6h da manhã, familiares e amigos começaram a chegar ao local. Logo que os caixões chegaram, por volta das 9h, houve muita comoção, já que a maioria das vítimas estão irreconhecíveis, pela deformação.
O prefeito Inael Murta decretou luto oficial de três dias. Todo o comércio da cidade está de portas fechadas.
Feridos
Dos 11 feridos no acidente, oito ainda continuam internados. No Hospital Municipal de Salinas, quatro pacientes, que tiveram traumas torácicos, não correm risco de morte, mas também não têm previsão de alta.
No Hospital Santo Antônio, em Taiobeiras, duas pessoas ainda precisam de cuidados médicos, mas também não correm risco de morrer.
Outros duas vítimas, entre elas a menina de 6 meses que sofreu traumatismo craniano, estão internadas na Santa Casa de Montes Claros. A assessoria de imprensa da unidade informou que o quadro de saúde deles é estável.
Caso
Na manhã dessa segunda-feira (25), o micro-ônibus que levava pacientes para tratamento em Montes Claros foi atingido por uma carreta, na BR-251. Quatorze pessoas morreram e 11 ficaram feridas.
O motorista da carreta teve ferimentos leves e já prestou depoimento. As outras vítimas foram socorridas para hospitais de Montes Claros, Salinas e Taiobeiras.
No momento da colisão frontal, segundo a Polícia Rodoviária Federal, chovia no trecho. Ainda não é possível afirmar se o motorista da carreta estava em alta velocidade, mas a possibilidade não foi descartada, uma vez que o veículo fez um “L” em um declive com curva.
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