Justiça Eleitoral autoriza pesquisa realizada nos dias 23 e 24 de setembro em Capelinha

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A Justiça Eleitoral autorizou a divulgação da pesquisa de intenção de voto a prefeito em Capelinha, realizada pelo instituto CP2 – Consultora Pesquisa e Planejamento, e divulgada pela Coligação Todos por Capelinha, que tem Zezinho da Vitalina e Conceição Vieira como candidatos a prefeito e a vice. Foram ouvidas 300 pessoas nos dias 23 e 24 de setembro de 2016.

A sentença, da juíza eleitoral Natalia Discacciati Resende, foi proferida ontem, dia 30 de setembro. A divulgação da pesquisa havia sido proibida pela Justiça Eleitoral, no rádio e no Facebook, por não atender ao que determina a Lei, que é de divulgar o percentual de votos de todos os candidatos a prefeito. O texto que acompanhou a divulgação limitou-se a dizer que os demais candidatos “estavam embolados”.

Pesquisa foi realizada nos dias 23 e 24 de setembro em Capelinha (Divulgação)

Segundo a pesquisa, realizada no último final de semana e registrada no TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), Zezinho tem 35 pontos percentuais, contra 28,6 de Tadeuzinho e 24,6 de Edir Neves. A margem de erro é de 5,64%.

Resultado da pesquisa realizada nos dias 23 e 24 em Capelinha (Divulgação)

Pesquisas do CP2 anuladas

Menos de uma semana após uma pequisa realizada em Belo Horizonte ser suspensa pela Justiça Eleitoral, o CP2 teve mais um levantamento embargado após uma ação judicial. Desta vez, o trabalho alvo de questionamento foi realizado em Ipatinga, no Vale do Aço.

A pequisa realizada com 420 eleitores, entre os dias 16 e 17 de setembro, indica a liderança de Sebastião Quintão (PMDB) com 44,8% da intenção de votos naquele município, com Cecília Ferramenta (PT), com 11,1%, e Daniel Cristiano (PCB), 10,2%, em seguida. O juiz José Maria Moraes Pataro acatou os argumentos da equipe jurídica do PT de que o levantamento desrespeitava a “ponderação quanto ao sexo no plano amostral”.

A pesquisa, conforme registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tem uma amostra de 55% de mulheres e 45% de homens, enquanto os dados do próprio tribunal apontam que o correto para Ipatinga seria 47% para o sexo masculino e 53%, para o feminino. “Somos o terceiro instituto mais antigo daqui e fazemos pesquisas eleitorais há muitos anos. Fizemos a amostragem de acordo com os dados que temos, se não me engano do Censo de 2010. Do ponto de vista estatístico, não faz a menor diferença”, justifica o diretor do CP2, Antônio de Pádua.

“Se tivesse algum empate técnico, eles até podiam alegar algo. Achei tão absurda essa alegação! Se fizéssemos baseado nos dados do TSE poderia até ficar pior para eles, eles estão numa situação muito desfavorável”, afirma Pádua. “Eles são os adversários de quem encomendou a pesquisa”, responde o diretor ao ser questionado pela reportagem quem seriam “eles”. Oficialmente, o levantamento foi encomendado pela Sempre Editora, responsável pelo jornal O Tempo.

Pesquisa em BH

Questionado sobre a pesquisa suspensa em BH, Pádua afirma que foi apenas um erro protocolar. “Fizemos a metodologia correta, com a proporção correta, mas a funcionária preencheu errado na hora de publicar no TSE”. afirmou.

O levantamento, segundo registro do TSE, usou uma amostragem de 52% de homens, enquanto o eleitorado belo-horizontino é formado por 54% de mulheres. Os adversários políticos de Alexandre Kalil (PHS) alegaram que a falha o favorecia já que o atleticano é mais popular entre os homens.

(Fonte: Jornal Local/Bhaz)

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