Polícia Civil tenta identificar mulher esquartejada há dois anos em Belo Horizonte

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O assassinato da vítima aconteceu em setembro de 2012. Peritos da Polícia Civil refizeram a reconstituição do rosto mulher com base em exames laboratoriais

Quase dois anos depois de ser assassinada em Belo Horizonte, a identidade de uma mulher continua um mistério. A vítima foi encontrada esquartejada em setembro de 2012, no Bairro Dom Bosco, na Região Noroeste. Partes do corpo estavam em uma sacola. Para tentar identificá-la, a Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira, a reconstituição do rosto dela feita pelo Instituto de Criminalística da corporação.

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Partes do corpo foi foram encontrados em 14 de setembro de 2012 na Rua Beira Córrego, no Bairro Dom Bosco. Dentro de uma sacola de plástico preta que foi colocada próxima a uma árvore, estavam o tronco com os membros superiores da vítima. Dois dias depois, a cabeça e duas pernas foram achadas às margens da Avenida Itaú, no mesmo bairro.

As digitais da mulher foram colhidas e encaminhadas para vários estados, mas ela não foi identificada. “A dificuldade que temos com o caso é justamente na identificação. Não temos testemunhas do crime e nem imagens que possam levar até ao suspeito e a vítima”, afirmou Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Exames laboratoriais do setor de Antropologia do Instituto Médico Legal (IML) indicaram que a mulher tinha entre 25 e 30 anos, 1,53 m de altura, pele morena e cabelos pretos encaracolados. Ela também apresentava ainda uma mancha escura de nascença, na nádega direita. Além disso, a mulher seria usuária de drogas e lactante. “O perito fez um trabalho de reconstituição facial buscando a cor da pele, a cor dos olhos, a cor do cabelo. Isso será importante para tentar encontrar algum parente da vítima, pois sabendo quem é ela, podemos descobrir a vida pregressa e econômica, e, talvez, a motivação para o crime”, explica o delegado.

Qualquer informação sobre a identidade da vítima pode ser comunicada à Polícia Civil por meio do telefone 181 ou no (31) 3429-6165.

(Estado de Minas)

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