Município mineiro tem sete vereadores eleitos presos por compra e venda de apoio político

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio das Promotorias de Justiça de Frutal (MG), em parceria com a Polícia Civil, deflagrou na sexta-feira, 16 de dezembro de 2016, a operação denominada Déjà-vu, que investiga suposto envolvimento de sete vereadores da cidade na compra e na venda de apoio político para as eleições da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2017/2018.

Foram presos preventivamente os parlamentares recentemente diplomados Ricardo Mazzarope (PT do B), Joab do Baratão (PSC), Romero Silva de Menezes (PRTB), Nene Finuh (PT do B), Esio dos Santos (PR), Douglas Doyal (PSOL) e Edison Yamagami (PSOL).

A operação apura informações de que os vereadores estavam repetindo práticas ilícitas de eleições passadas, com o fim de comprar e prometer o voto, principalmente para a função de presidente da Câmara, em troca de cargos públicos comissionados, valores em espécie e até proteção contra ações judiciais e administrativas.

Conforme os promotores de Justiça que atuam no caso, dois vereadores foram presos pela prática de crimes de corrupção ativa e quatro por crimes de corrupção passiva – mesma situação do parlamentar foragido.

Tramita, ainda, na 2ª Vara Cível de Frutal Ação de Improbidade a respeito da eleição da Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2015/2016, além de denúncia contra cinco vereadores, oferecida na última semana, em razão dos mesmos fatos.

Estão à frente das investigações os promotores de Justiça Maria Constância Martins da Costa, Fabrício Costa Lopo, Rodrigo Caldeira Grava Brasil e Renato Teixeira Rezende.

(Com informações do MPMG)

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