A conta de água ficará 13,9% mais cara a partir do dia 13 de maio em Minas Gerais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (14) pela Arsae-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais), que liberou o reajuste após realizar consulta e audiências públicas.
Além do aumento, será feita ainda a adequação da estrutura tarifária, isto é, da forma como a cobrança é repartida entre os usuários. A atual política da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) considera como mínimo para faturamento o volume de 6.000 m³ para todas as categorias. Dessa forma, quem consome menos não vê benefício na fatura, enquanto grandes consumidores de água acabam sendo custeados por essas unidades com pouco gasto.
Esse modelo está sendo substituído pelo faturamento com dois componentes: Tarifa Fixa e Tarifa Variável, de acordo com o volume real verificado. Esta última é progressiva, e aumenta com o nível de consumo do usuário. Assim, quem não consumir nenhum litro de água pagará apenas a Tarifa Fixa no valor de R$ 26,89 (água e tratamento de esgoto), para a categoria residencial normal, enquanto que quem consumir 5.000 m³, por exemplo, pagará o fixo além da quantia relacionada ao consumo.
O morador de uma casa com gasto de 2.000 m³ de água por mês e tratamento de esgoto deixa de pagar R$ 30,32 e passa a pagar R$ 29,71, uma redução de R$ 0,61 (-2,01%). Já para o consumo de 10 mil litros (10 m³), acima do antigo consumo mínimo, e tratamento de esgoto, a fatura que era de R$ 50,54 sobe para R$ 60,43, um acréscimo de R$ 9,89. O estudo da Arsae-MG focou, nesta etapa, a correção inflacionária, a análise de custos operacionais eficientes, o ajuste de mercado e a adequação da estrutura tarifária. (R7)
