A diretoria do grupo Gontijo confirmou, via assessoria de imprensa, que uma das maiores e mais tradicionais empresas de ônibus de Minas Gerais será gradualmente substituída pela também mineira Gontijo. O objetivo da transação é otimizar a estrutura de ambas as empresas e frota, possibilitando uma operação em maior escala, em meio às grandes mudanças pelo qual o setor de transporte interestadual de passageiros passa. Não há prazo definido para a conclusão da incorporação, que não deverá trazer muitos impactos ao usuário: a operação das companhias irmãs já é feita de forma padronizada. A publicação da Resolução 4.845 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que concede autorização para a operação de incorporação, na última quarta-feira, abriu caminho para o processo de transição, agora sustentado oficialmente. Para a Gontijo, a resolução “foi uma resposta positiva a este pedido de incorporação”.
Todo o quadro de funcionários será transferido para a Gontijo, sem cortes, garante o grupo. Outra subsidiária do grupo, a Nacional será mantida do jeito que está. Na prática, a incorporação funciona de modo a transferir a razão social da Cia. São Geraldo de Viação para a Empresa Gontijo de Transportes, com todo o ativo e passivo, linhas, frota, funcionários e estruturas que estão em nome da Santo Forte – como também é conhecida a viação fundada em 1949 em Caratinga (Região leste de Minas Gerais).
“Para o grupo Gontijo, a autorização da ANTT é importante porque permite melhor aproveitamento das estruturas e da frota, possibilita operação em maior escala, o que otimiza a gestão e reduz custo, além de maior comodidade para o passageiro, que passa a dispor de todo o serviço que prestamos sem ter de recorrer a duas empresas diferentes”, explicou a Gontijo, em nota.
Em meio à crise econômica, a Gontijo, uma das maiores empresas de ônibus do Brasil, enxerga a realidade do setor com prudência e cautela. O grupo espera que a economia se recupere e que no fim do ano, quando há maior fluxo de passageiros no período das festas, possa recuperar as perdas dos meses anteriores. Desde a aquisição da São Geraldo, em dezembro de 2003, as operações são simultâneas. Na época algumas poucas linhas e veículos foram transferidos por questões operacionais para atender a esta demanda, de acordo com o grupo.
Trajetória
Desde dezembro de 2003 os cerca de 800 ônibus e 100 linhas interestaduais da São Geraldo são controlados pela família Gontijo, grupo igualmente mineiro fundado em Patos de Minas (no Alto Paranaíba), curiosamente no mesmo ano: 1949. Juntas as companhias possuem 114 garagens, 380 agências próprias, 700 agências terceirizadas e cerca de 7 mil funcionários, atendendo 20 estados além do Distrito Federal. Ambas transportam uma média de 7 milhões de passageiros/ano em 347 linhas nacionais e uma linha internacional, entre Salvador e Assunção, no Paraguai. A linha mais longa é que interliga Colatina, no Espírito Santo, a Porto Velho, em Rondônia, com 3.732km. Já há algum tempo as empresas são apresentadas como marcas unificadas.
O fim da São Geraldo atenta para as profundas alterações pelo qual o setor de linhas interestaduais de longa distância vem passando. Sofrendo forte concorrência com o setor aéreo, as empresas de ônibus trabalham em busca de máxima racionalização. Depois de a ANTT desistir do modelo de licitação das linhas por lotes e apostar na autorização especial de operação, a Viação Itapemirim, uma das maiores companhias do setor, vendeu 40% de frota e transferiu mais da metade das linhas (68, de um total de 118) para a novata Viação Kaissara.
(Fonte: Vrum / Estado de Minas)
desde de criaça gue eu vejo este onibus da sao geraldo eperda muito grande mais e iso a contijo emuito conpetenti vai ta ni boas mao dezejo sorte anova impresa do vali