Cuidado para não ser vítima de golpes aplicados via internet

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O Procon Assembleia alerta para um golpe cada vez mais comum contra os usuários de internet. Trata-se do chamado “phishing”, que é aplicado da seguinte forma: a pessoa recebe um e-mail com a logomarca de uma instituição conhecida (pode ser um banco, uma loja ou mesmo um órgão governamental), orientando-a a clicar em um link para ter acesso a uma oferta imperdível, a algum sorteio, a uma atualização de dados cadastrais ou mesmo a um suposto processo judicial. Ao seguir a orientação, o consumidor entra em um site falso e acaba fornecendo dados pessoais como senha, número do cartão de crédito e outras informações solicitadas. A consequência vem de várias formas: computador infectado com vírus, desfalque na conta bancária, programas de milhagem utilizados por terceiros, pagamento por produtos que jamais chegarão etc.

No caso de lojas, a vítima acredita que está comprando um artigo e, mesmo que opte por pagar via boleto bancário, imprime um falso documento, vai ao banco e deposita o valor na conta dos golpistas. O consumidor só vai descobrir que caiu em um golpe quando o prazo para entrega do produto se esgota e a mercadoria não chega. Ao procurar uma forma de contato com o fornecedor (e-mail, telefone, endereço físico), percebe que nada disso é disponibilizado no site (ou se existe, é falso também).

Na maioria das vezes, os Procons nada podem fazer, pois trata-se de um caso de polícia. A vítima deve comparecer a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência e buscar o ressarcimento na Justiça.

Uma grande dificuldade para o consumidor é reconhecer se o site é verdadeiro, pois os golpistas produzem cópias praticamente idênticas. Portanto, aqui vão algumas dicas para evitar cair nesses golpes:

* Desconfie de qualquer e-mail com solicitações urgentes sobre finanças ou questões de ordem legal.

* Fique atento a erros grosseiros de ortografia nas mensagens.

* Desconfie de preços muito baixos e ofertas mirabolantes.

* Em vez de clicar no link contido no e-mail, digite o endereço da empresa na barra do navegador.

* Desconfie de sites que não ofereçam formas alternativas de contato (telefone, endereço físico, e-mail).

* Caso duvide que o site do banco é verdadeiro, digite uma senha errada de propósito. Se ela for aceita, provavelmente o site é falso. Mas atenção: alguns sites chegam a recusar a primeira tentativa de senha, exatamente para tentar driblar esse truque.

* A Fundação Procon-SP mantém uma lista atualizada de sites que devem ser evitados.

(Fonte: Procon da ALMG)

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