O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais julgou nessa terça-feira (7), por seis votos a zero, improcedente a ação de investigação judicial eleitoral contra o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira; e o diretor regional dos Correios em Minas, José Pedro de Amengol Filho. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel; o vice-governador, Antônio Andrade; e o deputado estadual Durval Ângelo (PT), que eram réus na ação eleitoral, também foram inocentados.
“Fui a fundo, investiguei, mas não encontrei provas suficientes do que foi imputado aos investigados. Justiça se promove com provas e provas não há”, afirmou o procurador regional eleitoral no Estado, Patrick Salgado, em seu parecer.
“Na época, fizemos todos os esclarecimentos para que a imagem dos Correios não fosse comprometida por esse factoide e pela leviandade eleitoral. A Justiça foi feita e a verdade venceu”, afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira.
Em setembro do ano passado, às vésperas das eleições, veículos de comunicação divulgaram denúncias de suposto uso dos Correios para favorecer candidatos do PT. A empresa e seus dirigentes deixaram claro que a participação de empregados em atividades de campanha sempre ocorreu em horário fora do expediente de trabalho e fora das instalações dos Correios, sem uso de qualquer recurso da instituição — ou seja, de maneira permitida pela legislação e garantida pela democracia brasileira.
Todas as ações dos Correios durante o processo eleitoral restringiram-se à prestação de serviços, sempre mediante pagamento, dentro do cronograma previsto e amplamente divulgado.