País asiático se consolida como o principal parceiro do estado. Estratégia é de estreitar os laços para aproveitar as oportunidades de negócios
Diversificar a pauta de exportação mineira e aproveitar as potencialidades econômicas são alguns dos principais desafios para o comércio bilateral entre Minas Gerais e a China. Segundo dados da Exportaminas, o país asiático é o principal parceiro comercial do estado. Em fevereiro deste ano, as exportações para a China tiveram aumento de 6,4% e, em 2014, a balança comercial apresentou um superávit de US$ 7,10 bilhões.
Mesmo com esses números positivos, o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Rogério Bellini, ressalta a importância do estreitamento dos laços para criar uma base sólida de relacionamento comercial entre a classe empresarial mineira e chinesa. “A China é um grande parceiro, mas ainda pouco explorado, que possui uma grande janela de potencialidades. O desafio é a diversificação da pauta, reduzindo a dependência do minério de ferro”, destaca.
A commodity apresentou aumento no valor e no volume exportado em relação a janeiro e, hoje, representa 84% da pauta mineira para a China. Outro item em destaque no comércio bilateral entre Minas e a economia chinesa foi carne de frango, com avanço de 144%. Destaca-se ainda a participação da soja em grãos e ferro-ligas.
“A pauta de Minas está muito concentrada em um só produto. A China é um mercado muito grande, pujante, que apresenta várias oportunidades em todos os setores da economia. Cabem as nossas empresas estarem mais atentas a essas oportunidades. O desafio, agora, é levar outros setores para lá. Para tanto, vamos usar a estrutura da Exportaminas a favor do empresariado mineiro”, analisa Rogério Bellini.
No geral, Minas mantém o superávit em fevereiro, com saldo comercial avaliado em US$ 984,1 milhões. As exportações totalizaram US$ 1,67 bilhão. Com o resultado, Minas Gerais foi responsável por 13,8% das exportações totais do país no mês de fevereiro de 2015.