Municípios que não atingiram meta devem continuar vacinando contra pólio e sarampo

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Campanha de vacinação foi prorrogada até quarta-feira (31/12). As vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde espalhados pelo Estado.

A campanha de vacinação contra o sarampo e a paralisia infantil foi prorrogada até o dia 31 de dezembro nos estados e municípios que não atingiram a meta de vacinar 95% das crianças. A orientação é do Ministério da Saúde e visa proteger cerca de 1,5 milhão de crianças ainda não foram vacinadas contra poliomelite e 1,8 milhão que faltam ser vacinadas contra o sarampo em todo o Brasil.

Em Minas Gerais, ainda restam aproximadamente 181 mil crianças para serem vacinadas contra as duas doenças. No Brasil, desde o início da vacinação, em 8 de novembro, 2.858 municípios vacinaram mais de 95% das crianças contra sarampo e 3.075 atingiram a meta contra a poliomielite. As vacinas estão disponíveis nos 35 mil postos de vacinação espalhados pelo país. O objetivo da 35ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é manter o Brasil livre desta doença, que não apresenta casos de pólio desde 1990. Já a vacinação contra o sarampo também protege e combate a rubéola e a caxumba.

A imunização contra a poliomielite é aplicada nas crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos de idade. Até agora, no estado já foram 1.089.476 crianças imunizadas, o equivalente a 93,62% de um total de 1.163.749. Já a vacina contra o sarampo é aplicada a partir do primeiro ano de vida. Nesse caso, também são vacinadas apenas os menores de 5 anos. Ao todo, 930,5 mil crianças já foram imunizadas contra o sarampo, o que corresponde a 90,02% de um total de 1.033.633.

As doenças

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.

Já o sarampo é causado por um vírus altamente contagioso, sendo 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.

Em nota divulgada no dia 16/12, o Ministério da Saúde ressalta que é imprescindível a vacinação de todas as crianças, pois é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo e a poliomielite.

Restrições à vacina

As restrições às gotinhas contra a poliomelite ficam para as crianças que estiverem com infecções agudas, febre acima de 38ºC, vômito, alergia a algum componente da vacina, como a estreptomicina e eritromicina, já apresentaram reação anormal às gotinhas ou crianças com deficiência imunológica em tratamento com imunossupressores. A orientação, nesses casos, é consultar o pediatra da criança sobre a conduta mais adequada.

Para as crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação contra sarampo ocorrerá posteriormente. Nesse caso, para garantir a vacinação correta, os pais ou responsáveis que levarem as crianças aos postos de saúde, serão questionados sobre uma possível alergia ao leite de vaca. Caso a criança não tenha registro prévio de alergia, ela receberá a dose normalmente.

(Agência Minas)

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