Entre os casos está um paciente que contraiu a doença na Jamaica e está internado em Belo Horiozonte. O estado já contabiliza cinco casos da doença.
A expansão da febre Chikungunya em Minas Gerais vem preocupando as autoridades. Mais três casos da doença foram confirmados nesta semana. Os pacientes são moradores de Belo Horizonte, Alfenas e Estiva, ambas na Região Sul de Minas Gerais. Outros 27 casos ainda são investigados. Agora, o Estado já tem cinco pessoas com a enfermidade.
Na capital mineira, a vítima é um homem de 34 anos que começou a apresentar os sintomas no dia primeiro de dezembro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, ele reside nos Estados Unidos e viajou para a Jamaica. Em seguida, veio passar férias em Belo Horizonte junto com a família. A suspeita é que a doença tenha sido contraída na América Central.
Em Alfenas, a paciente de 50 anos começou a sentir os sintomas em 21 de novembro. Acredita-se que ela tenha sido contaminada pela doença em uma viagem a Colômbia. Já em Estiva, a mulher começou a apresentar também no mesmo dia da primeira paciente. Conforme a SES, ela também contraiu a doença no país da América do Sul, porém não soube dizer se as duas viajaram juntas.
Os exames do dois primeiros pacientes foram analisados pela Fundação Ezequiel Dias. O outro foi analisado pelo Instituto Adolfo Lutz. Duas pessoas, uma moradora de Matozinhos, na Grande BH, e outra de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, já tinham sido diagnosticadas com a doença.
Até esta sexta-feira, 101 casos da doença foram notificados em Minas Gerais. Destes, cinco foram confirmados, 69 descartados e outros 27 seguem em investigação.
Jogo educativo
Para tentar alertar os moradores sobre o risco da doença, o governo de Minas lançouo game “Acabe com o mosquito”. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, jogo é uma das formas para tentar sensibilizar e estimular a população no combate ao mosquito Aedes aegypti que transmite a dengue e a febre Chikungunya.
O jogo contempla 11 fases e em cada uma delas os jogadores devem ser capazes de superar os desafios enquanto aprendem sobre as doenças (sintomas, riscos da automedicação etc). O usuário ainda é desafiado a extinguir focos do mosquito, tapando caixas d’água, virando garrafas, eliminando pratos de plantas.
(Fonte: Estado de Minas)