Datafolha mostra Dilma à frente de Aécio pela primeira vez no segundo turno

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Situação é de empate técnico, mas petista tem 52% x 48% do tucano

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) aparece pela primeira vez numericamente à frente de Aécio Neves (PSDB) na pesquisa Datafolha. A situação ainda é de empate técnico, mas Dilma alcançou 52% dos votos válidos, contra 48% de Aécio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Por isso, os candidatos poderiam estar, no limite, em 50% a 50%, ou a vantagem de Dilma poderia até ser de oito pontos (54% a 46%).

Dilma subiu três pontos em relação ao levantamento anterior, passando de 49% para 52%. Já Aécio caiu de 51% para 48%, de acordo com o instituto.

Nos votos totais, Dilma alcançou 46% das intenções (tinha 43%), enquanto Aécio somou 43% (tinha 45%). Brancos e nulos, que antes eram 6%, agora são 5%. Os indecisos se mantêm em 6%.

Pesou a favor de Dilma o aumento da rejeição a Aécio. Também pela primeira vez, os que não votariam de jeito algum no tucano representam mais gente do que os que não votariam na presidente. A rejeição a Aécio, que foi de 34% no dia 9, e de 38% no dia 15, agora alcançou 40%. Enquanto isso, a de Dilma oscila para baixo. Foi de 43%, depois 42%, e, agora, 39%.

Dilma também tem um índice maior de eleitores convictos. São 45%, contra 41% de Aécio. Antes, a convicção era de 42% dos eleitores de Dilma e de Aécio.

O tucano só tem um alento em relação à indecisão. Há 18% que “talvez” possam votar no tucano e 15% que dizem o mesmo para Dilma. Os índices são iguais aos da pesquisa da semana passada.
O Datafolha ouviu 4.384 eleitores nesta segunda-feira (20). A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-01140/2014. O nível de confiança é de 95%.

Avaliação do governo

O Datafolha também mediu a avaliação do governo Dilma. Os que consideram o governo ótimo ou bom, que antes eram 40%, agora são 42%. Os que consideram a gestão regular passaram de 38% para 37%, enquanto 20% acham que é ruim ou péssimo (eram 21%). Nas duas pesquisas, 1% não sabe ou não opinou.

(O Tempo)

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