Deserto de Liwa, nos Emirados Árabes, pode ser ‘visitado’ no Street View. Usar camelos reduziu as dificuldades com o terreno, diz Google
Não é mais novidade ver carros do Google circulando pela cidade captando imagens que integrarão o Street View, parte do Maps que exibe fotos de vias e lugares. A companhia está recorrendo agora a camelos para levar as lentes de seu serviço a lugares mais inóspitos, como desertos.
Foram esses animais que o Google recrutou para incluir em seu serviço de imagens o Deserto de Liwa ou Oasis de Liwa, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O sem-fim de dunas e areia, cortados por plantas resistentes ao clima árido, fica a 100 km ao sul do Golfo Pérsico e a 150 km a sudeste da cidade de Abu Dhabi. Dada a dificuldade de acesso ao local, a gigante de internet recorreu aos camelos (Veja aqui).
“Imagine se sentar sobre um camelo e ver toda a vasta expansão das dunas de um deserto”, descreveu Najeeb Jarrar, diretor de produto do Google para Oriente Médio e Norte da África, em post no blog corporativo da empresa, publicado nesta terça-feira (7).
“Para levar esse deslumbrante deserto ao Street View, nós adaptamos o Trekker [equipamento para captar imagens e transmiti-las em tempo real] para repousar em um camelo, que acumulava imagens conforme andava. Usar camelos para essa coleção nos permitiu coletar imagens autênticas e minimizar as interrupção desse ambiente frágil”, afirmou Jarred.
Google usa camelos para captar imagens em deserto nos Emirados Árabes Unidos (Foto: Divulgação/Google)
Para incluir outros lugares no Street View, o Google já havia utilizado não só aos carros mas também a barcos, mergulhadores e pessoas dispostas a carregar uma mochila conectada para subir muitos lances de escada.
“Na sua viagem virtual pelo deserto, você irá encontrar dunas de areia que podem ter à incrível altura de 25 metros a 40 metros”, comenta Jarrar. O deserto abriga o Oásis de Liwa, maior da península arábica.
“Para levar esse deslumbrante deserto ao Street View, nós adaptamos o Trekker [equipamento para captar imagens e transmiti-las em tempo real] para repousar em um camelo, que acumulava imagens conforme andava. Usar camelos para essa coleção nos permitiu coletar imagens autênticas e minimizar as interrupção desse ambiente frágil”, afirmou Jarred. (G1)