Polícia tenta identificar corpo que pode ser de capelinhense desaparecido

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Lucas Azevedo Pinheiro, de 24 anos, desapareceu depois de comprar uma casa de R$ 85 mil

A Polícia Civil analisa o DNA de dois corpos que podem ser do capelinhense Lucas Azevedo Pinheiro, de 24 anos. O jovem desapareceu há quase um mês, depois de comprar uma casa de R$ 85 mil à vista.

O chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Wagner Pinto, não descarta a possibilidade do jovem estar morto. “Há grande probabilidade dele estar morto. Nós temos que trabalhar com a realidade, mas temos que primeiro buscar a identificação de um corpo que seja do Lucas.”

O Instituto de Criminalística está comparando o DNA de familiares do jovem com o material genético de dois corpos. Um deles foi encontrado em Igarapé, carbonizado, sem a cabeça e com as mãos algemadas. Próximo aos restos mortais havia um pedaço de estofado de automóvel, também queimado. Três dias depois de sumir, o carro que Lucas dirigia foi encontrado queimado em Brumadinho, na região metropolitana.

O outro corpo foi encontrado parcialmente enterrado, na zona rural de Juatuba. O que chamou a atenção do delegado foi à tatuagem em uma das pernas, igual à do jogador. “Nós temos que fazer o trabalho de DNA devido ao estado de decomposição dos corpos para buscar a identificação dessas vítimas.”

(Jovem foi visto pela última vez no dia 7 de agosto – Foto: Reprodução)

Filho de Capelinha

Lucas nasceu em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, e foi para BH tentar a carreira de jogador de futebol. Ele fez teste no Cruzeiro, em 2003, mas não passou. Desde então, ele dividia um apartamento com um primo e um amigo no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha, e trabalhava como vendedor de roupas na capital, que ele trazia de São Paulo.

Compra de casa

De acordo com o delegado da divisão de desaparecidos da Polícia Civil, Thiago Saraiva, Lucas relatou a familiares ter comprado um imóvel, do qual teria pago maior parte. No entanto, o proprietário demorava em fazer a transferência. Segundo Maria de Fátima Azevedo, 58, mãe de Lucas, ela teria ajudado o filho na compra da casa, que fica na região de Venda Nova, e que custou cerca de R$ 85 mil.

Quando foi visto pela última vez, ele teria saído ao encontro dessa pessoa. Além desse possível suspeito, familiares e amigos já foram ouvidos, e descartaram que Lucas tivesse relação com tráfico de drogas ou inimizades que pudessem indicar o motivo de seu desparecimento.

(R7/O Tempo)

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