Em assembleia na tarde desta quinta-feira (15), os professores da rede estadual de educação decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de maio.
Cerca de 300 educadores participam de uma reunião na praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Ao final do ato, parte da categoria seguirá em passeata até a Praça Raul Soares, no Barro Preto, onde acontecerá um protesto internacional contra a Copa do Mundo.
Outra parte seguirá até o Ministério Publico Federal (MPF) para protocolar uma ação de improbidade administrativa conta os ex-governadores Antonio Anastasia e Aecio Neves, ambos do PSDB.
Segundo a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE/MG), Beatriz Cerqueira, os políticos foram irresponsáveis ao implantar no Estado a Lei 100/07, que efetivou mais de 90 mil servidores sem concurso publico. Entretanto, em março, a lei foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Reivindicações
Segundo Beatriz Cerqueira, a pauta de reivindicações dos educadores foi entregue ao governo em 31 de janeiro, mas até agora nenhuma reunião de negociação foi marcada.
A categoria reinvindica o pagamento do Piso Salarial Nacional no Estado, o descongelamento da carreira e a instituição de uma mesa de negociação para discutir a situação dos servidores afetados pela Lei 100.
No dia 28 de maio, os professores se reunirão novamente em assembleia para avaliar o movimento grevista.
(Foto e informações do Jornal Hoje em Dia)