A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluíram, nesta sexta-feira (7/2/2025), as análises preliminares no local do acidente aéreo ocorrido na capital paulista. Com isso, a área foi liberada para limpeza.
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A equipe esteve desde o final da manhã na Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, onde um avião de pequeno porte, modelo Beechcraft F90 King Air, de matrícula PS-FEM, caiu pouco após decolar do aeródromo do Campo de Marte. O acidente resultou na morte do piloto e do proprietário da aeronave.
Segundo a FAB, a investigação prossegue com a análise de novas informações e elementos essenciais já recolhidos no local.
A instituição também destacou que a remoção dos destroços e dos bens transportados é de responsabilidade do operador ou proprietário da aeronave.
“Essa medida tem como objetivo prevenir danos ao meio ambiente, à segurança, à saúde, à propriedade de terceiros e à coletividade”, informou a FAB.
Embora não haja prazo definido para a conclusão da investigação, o andamento do processo pode ser acompanhado pelo Painel SIPAER, disponível no portal da Aeronáutica.
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Nota de pesar da OAB do Rio Grande do Sul
A OAB/RS lamenta profundamente a morte do advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, ocorrida na manhã da sexta-feira (7) após a queda de um avião de pequeno porte em São Paulo.
Nesse momento de pesar, o presidente da Ordem gaúcha, Leonardo Lamachia, manifestou suas mais sinceras condolências aos entes queridos, amigos, alunos e colegas de Carpena. “Com muita tristeza, recebo a notícia do falecimento do colega Márcio Carpena, que desenvolveu uma grande trajetória na advocacia. Em nome da advocacia gaúcha, nossa solidariedade à família, amigos e demais colegas nesse momento de consternação”, afirmou.
Trajetória
O advogado Márcio Carpena era natural de Porto Alegre e, aos 49 anos, deixa esposa e três filhos. Ele iniciou a trajetória profissional ao se graduar em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em 1999. Quatro anos depois, tornou-se mestre em Direito Processual Civil pela mesma instituição. Carpena atuava na área contenciosa civil em tribunais regionais, estaduais e superiores, além dos Institutos de Mediação e Arbitragem. Carpena também foi professor na Faculdade de Direito da PUCRS e na Escola da Magistratura, palestrava em congressos, seminários e colóquios de Direito, no Brasil e no exterior, e presidiu a Academia Brasileira de Direito Processual Civil entre 2003 e 2009.