Além de tirar dúvidas, os profissionais vão auxiliar os enviados pelas prefeituras a resolver trâmites burocráticos para a captação de recursos
O Governo do Estado de Minas Gerais promove neste sábado (28) um mutirão com representantes de todas as cidades em situação de emergência para ajudar esses municípios a se adequarem à captação de recursos para a reconstrução. Técnicos da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) estarão no Auditório da 8º Região Integrada de Segurança Pública (8º RISP), na Avenida Minas Gerais nº 2.100, bairro Esperança, em Governador Valadares.
Além de tirar dúvidas, os profissionais vão auxiliar os enviados pelas prefeituras a resolver trâmites burocráticos como preenchimento do Formulário de Informação de Desastre, a criação do Cartão de Pagamento da Defesa Civil, a captação de recursos federais e o preenchimento do Plano de Resposta (que deve ser remetido ao Governo Federal).
O apoio foi determinado durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao Vale do Rio Doce, região mais afetada pelas chuvas, nesta sexta (27).
Anastasia explica a Dilma providências tomadas pelo governo para ajudas as cidades atingidas pela chuva. Foto: Imprensa MG
Dilma libera cartão desastre para cidades atingidas pelas chuvas em Minas
Em visita a Minas, nesta sexta-feira, para sobrevoar as cidades atingidas pelas chuvas desde a semana passada, a presidente Dilma Rousseff liberou o cartão desastre para 42 municípios que decretaram situação de emergência no Estado. Ao anunciar a ajuda do governo federal, a exemplo do que ocorreu com o Espírito Santo, Dilma voltou a criticar a burocracia para a liberação e recursos a estados e municípios atingidos por desastres naturais. “Numa emergência não dá para liberar (recursos) pelos canais normais, por isso criamos o cartão desastre para superar a burocracia na liberação de recursos”, disse Dilma em entrevista no aeroporto de Governador Valadares (MG).
A presidente lembrou que os municípios que decretarem emergência ou calamidade pública recebem o cartão para pequenas obras e limpezas de rua, mas cobrou o controle dos gastos. “Damos o cartão e controlamos o que o prefeito vai gastar. Em princípio, não tem limite, mas estamos de olho nele, porque dinheiro público é dinheiro público”, disse. “Temos uma extrema fiscalização que é eletrônica, online”, completou Dilma.
Fonte: Estado de Minas