A Justiça mineira recebeu a denúncia contra o suposto mandante, E.V.M, e o suposto executor M.G.S., do homicídio praticado em abril de 2017 contra Rosemary dos Santos Vieira, gerente comercial de uma rede de farmácias de Belo Horizonte. Na decisão, publicada no dia 21 de fevereiro, a Justiça determinou a prisão preventiva dos acusados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, assinada pelo promotor Claudio Maia de Barros, o mandante do crime é o marido da vítima. Ele teria contratado um conhecido criminoso da região onde a família morava para a execução do assassinato. A denúncia aponta ainda que o marido da vítima planejou o crime por motivo torpe, determinando sua execução com recurso que dificultou a defesa da vítima.
O MP indicou ainda que o crime seja analisado sob a qualificadora de feminicídio, por ter sido praticado contra a esposa do acusado. Já o executor vai responder por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Garagem
Consta na denúncia que na noite de 18 de abril, a vítima foi surpreendida quando se preparava para entrar na garagem de casa. M.G.S., a mando do marido da vítima, estacionou uma moto próximo à casa da família e aguardou o momento em que ela chegava da faculdade para abordá-la e disparar três vezes contra sua cabeça. O marido da vítima foi quem a socorreu, mas ela chegou já sem vida ao hospital.
O MP pediu a prisão preventiva dos acusados, motivado pelos antecedentes criminais deles, e também pelo receio que algumas testemunhas revelaram durante a investigação de represálias por parte do marido da vítima. Durante as investigações, o marido da vítima chegou a ser preso, mas foi beneficiado por um habeas corpus.
Ao atender ao pedido do MP para decretar a prisão preventiva dele, considerou-se que outras medidas cautelares, diversas da prisão, não seriam suficientes para garantir a aplicação da Justiça.
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(Fonte: TJMG)