Por Douglas Rodrigues
Os objetivos do Plano são diagnosticar a situação atual, sugerir diretrizes e propor metas e ações em curto, médio e longo prazo.
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos foi concluído pela Prefeitura de Joaquim Felício no centro norte de Minas Gerais. Esse plano mostra detalhadamente todo o procedimento adotado pelo município, traça metas e orienta sobre a destinação correta dos diversos resíduos gerados. O planejamento foi discutido pela Secretária Municipal de Meio Ambiente em audiência pública no Auditório da Câmara Municipal, para debater e formalizar o plano de resíduos sólidos e saneamento básico, além da elaboração do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos sendo importante para definir uma linha de trabalho a ser seguida pelo município.
Foi apresentado durante o evento o diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no Município de Joaquim Felício, realizado em 2013 pela Coordenadora da Secretaria de Meio Ambiente deste Município e Tecnóloga Ambiental Andreia A. dos Santos Souza, pelo Engenheiro Ambiental e Assessor Técnico Mariano Alves Murta Filho, deste Município. Com base nesse diagnóstico, (Relatório Fotográfico) acredita-se que Joaquim Felício produz aproximadamente 2 (duas) toneladas de resíduos sólidos diariamente.
Uma demanda que precisa ser cuidada com responsabilidade. O estudo engloba todos os tipos de resíduos e os dados servirão para a criação de um sistema de informações que poderá ser facilmente atualizado durante a execução do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, o PGIRS (lei 12.305/2010) e Plano de saneamento Básico, a PLANSAB (lei 11.445/2007) que está prevista, inicialmente, para atender a demanda pelos próximos 20 anos.
Segundo a Andréia A. Santos “uma particularidade desse plano, é que todo ele, foi elaborado por técnicos funcionários do município, em parceria com algumas pessoas da sociedade local, todos conhecedores da realidade do Município’’, explica.
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios, a CNM, revela que 63% dos resíduos sólidos gerados no país vão para os lixões e 37% para os aterros sanitários. Outro dado que chama atenção é que apenas 8% das cidades brasileiras possuem coleta seletiva.
Não haverá evolução, se não houver uma mudança em toda a sociedade. Atualmente o Brasil, tem um alto nível de consumo. É preciso que todos se envolvam junto aos seus gestores municipais, que as empresas desenvolvam tecnologias que atendam as necessidades da sociedade sem comprometer as gerações futuras.
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