Foram diplomados nesta quarta-feira (19/12/18) os representantes mineiros eleitos em 2018. Deputados estaduais e federais, além dos senadores, do governador e do vice-governador eleitos receberam na ocasião diplomas que atestam que estão aptos(as) a tomar posse em 1º de janeiro de 2019. A solenidade foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MG) no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Em nome dos diplomados, foi o governador eleito Romeu Zema (Novo) que se pronunciou. Ele disse que austeridade e meritocracia darão o tom da sua gestão e afirmou que medidas duras serão necessárias para colocar as contas públicas em dia. Zema também falou de respeito às pessoas e aos investidores e de união de todas as regiões do Estado.
Desentendimento
Uma placa com os dizeres “Lula Livre” gerou polêmica. O sinal foi levado pela deputada estadual eleita Beatriz Cerqueira (PT) e retirada das mãos dela por uma cerimonialista do evento. O deputado federal eleito Rogério Correia (PT) pegou de novo a placa e a levantou, quando o deputado federal eleito Cabo Junio do Amaral (PSL) tentou arrancá-la do colega.
Em um dos momentos mais tensos do evento, os dois parlamentares diplomados se agrediram fisicamente e foram separados pelos demais. A partir daí, os deputados eleitos pelo PT foram receber seus diplomas exibindo a placa, o que gerou reações positivas e negativas da plateia.
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TRE lamenta os incidentes ocorridos durante a solenidade
A propósito dos episódios ocorridos durante a Sessão Solene de Diplomação dos Eleitos em Minas Gerais, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais esclarece:
Desde o princípio, o processo eleitoral de 2018 foi marcado por tensões e acirramentos de ânimos que fugiram aos padrões de eleições anteriores. Magistrados e servidores da Justiça Eleitoral mineira tiveram extrema dedicação e zelo na condução do pleito, para que tudo transcorresse dentro da normalidade desejável, embora seres humanos sejam passíveis de falhas e erros.
Parte desse processo, a cerimônia de Diplomação foi pensada como um momento solene de encerramento das Eleições, como um ato da Corte Eleitoral, e também de celebração de vitórias para os que estavam presentes. No entanto, fatos inesperados e contrastantes com a tradição de Minas Gerais constrangeram a todos.
Diante disso, o Tribunal lamenta os incidentes ocorridos durante a Sessão, a partir de ações ou posturas inadequadas por parte dos envolvidos nos episódios, que agiram sem maior reflexão.
A Justiça Eleitoral de Minas Gerais espera que o fato seja superado em respeito às próprias instituições que estavam, direta ou indiretamente, representadas no evento, na expectativa de que o ano de 2019 seja marcado pela busca por plena civilidade e pelo respeito à pluralidade de pensamentos.
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(Fonte: ALMG e TRE-MG)