A assessoria do vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, preso na última sexta-feira (9) na Operação Capitu, da Polícia Federal, divulgou neste domingo (11) mais uma nota em nome do emedebista, que afirma ser inocente e nega ter realizado, quando era Ministro da Agricultura entre 2013 e 2014, atos em benefício do Grupo JBS ou mesmo ter recebido qualquer vantagem indevida.
O vice-governador também desmente que tenha sido indicado para os cargos de Ministro e de vice de Pimentel por força de interesses ilícitos. Ainda segundo o texto, Andrade afirma que renunciou ao seu sigilo bancário e fiscal disponibilizando à Justiça suas declarações de bens e de seus familiares. De acordo com a nota, todos os atos e as prestações de contas de campanhas, dos emedebistas, foram feitas em conformidade com a legislação em vigor e devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Antônio Andrade foi preso na Operação Capitu, da Polícia Federal, que acusa o político de participar de um esquema de favorecimento a grandes frigoríficos dentro do Ministério da Agricultura em troca de propina para ele, membros do ministério e deputados emedebistas. Ele está preso temporariamente em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco e segundo autoridades da investigação pode ter a prisão transformada em preventiva, sem prazo determinado.
Leia a nota na íntegra:
Comunicado aos mineiros
O vice-governador de Minas Gerais Antônio Andrade (MDB), surpreendido com a decretação de sua prisão provisória por 5 dias, esclarece aos mineiros que prestou depoimento e não usou do seu direito de permanecer em silêncio. Ao contrário, fez questão de responder todas as perguntas, prestar as informações solicitadas colaborando com a Justiça para o esclarecimento dos fatos.
Reafirma a sua inocência e declara não ter realizado, quando esteve à frente do Ministério da Agricultura, nenhum ato em benefício do Grupo JBS ou mesmo ter recebido qualquer vantagem indevida, e que renunciou ao seu sigilo bancário e fiscal disponibilizando à Justiça suas declarações de bens e de seus familiares.
Acrescenta que os atos e as prestações de contas de suas campanhas foram feitas em conformidade com a legislação em vigor e devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Esclarece que não é verdade que tenha sido indicado para os cargos de Ministro e de vice-governador por força de quaisquer interesses escusos, mas sim porque possui 30 anos de vida pública, com um passado limpo e uma história de dedicação na busca do bem comum.
Por fim, agradece a todas as manifestações de apoio e solidariedade recebidas registrando sua confiança no Poder Judiciário.
Assessoria de Imprensa
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(Fonte: Itatiaia)