Os eleitores mineiros que participaram neste domingo (7/10/18) das eleições reelegeram 46 parlamentares e elegeram 31 novos para a 19ª Legislatura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que tem início em 1º de fevereiro de 2019. Houve, portanto, uma renovação de 40,25%, com 100% das urnas apuradas. O índice de renovação leva em consideração apenas a composição atual da legislatura.
Esses são os deputados matematicamente eleitos no Parlamento mineiro, mas é importante ressalvar que a lista oficial com os 77 nomes ainda terá que ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dos 63 atuais deputados que tentaram reeleição para a Casa, 46 retornam, perfazendo um índice de 73% de sucesso.
Oito deputados que ainda exercem mandato nessa 18ª Legislatura se candidataram a deputado federal e um a senador. Também o presidente da Casa, deputado Adalclever Lopes (MDB), foi candidato a governador do Estado e não foi eleito, obtendo 2,77% dos votos, abaixo do governador Fernando Pimentel (PT), com 23,08%. Passaram para o segundo turno Romeu Zema (Novo), com 42,78%, e Antonio Anastasia (PSDB), com 29,04%.
Fábio Cherem (PDT) tentou uma vaga no Senado, mas também não foi eleito, obtendo 5,10% dos votos. Os escolhidos pelos mineiros foram Rodrigo Pacheco (DEM), com 20,5%, e Carlos Vianna (PHS), com 20,23% dos votos.
Dos oito parlamentares que se candidataram a deputado federal, seis foram eleitos. São eles: Fred Costa (Patri), Gilberto Abramo (PRB), Lafayette de Andrada (PRB), Paulo Guedes (PT), Rogério Correia (PT) e Emidinho Madeira (PSB). Os deputados Fabiano Tolentino (PPS) e Felipe Attiê (PTB) não conseguiram se eleger para a Câmara Federal.
Os quatro deputados que não se candidataram a qualquer cargo foram Anselmo José Domingos (PTC),Tiago Ulisses (PV), Missionário Marcio Santiago (PR) e Cabo Júlio (MDB).
Renovação – Os índices de renovação da Assembleia Legislativa têm se alterado ao longo dos últimos 20 anos, refletindo mudanças no cenário nacional, mas não chegaram a atingir metade do parlamento.
Em 1998, último mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, os novos deputados representaram 38,97% do parlamento eleito naquele ano. Na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, a Casa apresentou o maior índice de renovação desse período: 46,75%.
Em 2006, as mudanças ocorreram em 40,25% das vagas. A renovação nas eleições de 2010 e 2014 voltou a representar pouco mais de um terço dos deputados que tentaram reeleição: 36,36% e 33,77%, respectivamente.
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(Fonte: ALMG)