Suposto pastor é preso com grande quantidade de maconha na BR-116, em Teófilo Otoni

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua fechando o cerco ao tráfico de drogas em viagens de ônibus. Nesta quarta-feira (23/08/2017), dois veículos coletivos foram abordados na BR-116, em Teófilo Otoni, no Valo do Mucuri. Uma jovem e um homem foram presos nas duas ocorrências. Ele estava com aproximadamente 10 quilos de maconha. Já a garota estava com 41 quilos da mesma droga.

O primeiro coletivo foi parado por volta das 10h no km 278. Segundo a PRF, o veículo saiu de São Paulo e seguia para Porto Seguro. Os agentes realizaram uma vistoria no veículo e encontraram uma mochila com 15 tabletes de maconha. Levantamentos dos policiais levaram até o passageiro S.P.S.N, de 44 anos, que foi apontado como dono da mochila.

O homem negou que seria o dono do entorpecente e afirmou ser pastor evangélico em uma igreja de Santa Cruz de Cabrália, na Bahia. Porém, diante dos indícios, acabou preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade.

Por volta das 15h20, outro veículo foi abordado na mesma operação. O veículo tinha saído de Campinas e seguiria para Salvador. No bagageiro foram encontradas duas malas com 38 tabletes de maconha, que pesavam 41 quilos. M.S.M.S, de 21 anos, assumiu a posse do entorpecente e afirmou que receberia R$ 1 mil para fazer o transporte. Ela também foi encaminhada para a delegacia.

Passageiro foi preso e encaminhado para a delegacia (Foto: PRF/Divulgação)

Foram apreendidos 15 tabletes da droga (Foto: PRF/Divulgação)

Jovem de 21 anos afirmou que receberia R$ 1 mil para transportar droga (Foto: PRF/Divulgação)

Rota para a Bahia

O Delegado Regional Washington Souza Filho aponta que as apreensões realizadas pela PRF tem aumentado nos últimos tempos, mas ele acredita que o volume de droga que passa pela região ainda é muito grande.

“Percebemos que essas prisões e apreensões feitas aqui na região têm como objetivo abastecer principalmente o Sul da Bahia, entre as cidades de Porto Seguro e Trancoso. As pessoas presas não revelam quem seriam os receptores da droga, mas nossas investigações estão avançando no sentido de descobrir quem são essas pessoas”, explica.

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(Fonte: Estado de Minas e G1 Vales)

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