Mulher invade creche e esfaqueia duas crianças em Belo Horizonte

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Duas crianças foram esfaqueadas por uma mulher dentro de uma escola do bairro Santa Mônica, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (16/09/2016). A suspeita Odete Alves de Oliveira, de 55 anos, mãe da proprietária da instituição, acabou presa.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o caso aconteceu na avenida Ministro Oliveira Salazar. A dona da escola contou que, na noite dessa quinta-feira (15), a mãe teve um surto e tentou esfaquear o neto. Ela foi contida pela filha e pelo genro e levada ao Centro de Referência de Saúde Mental (Cersam) da região, onde passou a noite, foi medicada e liberada nesta manhã.

Após voltar para casa da filha, a mulher pegou as chaves da escola sem que a jovem percebesse. Em seguida, a suspeita foi até a instituição e tentou esfaquear uma funcionária. A mulher conseguiu escapar, mas o menino de 2 anos e a garotinha de 4, que são irmãos, acabaram atingidos.

As vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Risoleta Toletino Neves, onde seguem em observação acompanhadas dos pais. A mulher se recusou a conversar com militares do 49º Batalhão e foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos.

Estado de saúde das crianças

Conforme a polícia, o menino teve um corte superficial do lado direito do peito. Já a menina teve dois cortes do lado esquerdo e precisou ser encaminhada ao bloco cirúrgico. A princípio, eles não correm risco de morte.

Mulher saiu do interior para se tratar na capital

A filha da suspeita contou aos policiais que há cerca de dois meses a mãe saiu da cidade de Engenheiro Navarro, no Norte de Minas, para fazer tratamento psiquiátrico na capital mineira. Ela faz uso de remédios controlados.

A dona da escola também disse que, após o surto dessa quinta, escondeu todas as facas da casa, mas acredita que a mãe tenha comprado outra em algum estabelecimento do bairro antes de se dirigir à escola.

Suspeita, de 55 anos, é mãe da dona da creche (Foto: Divulgação/PMMG)

(Com informações do Jornal O Tempo)

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