Um assaltante foi morto durante uma tentativa de assalto à fábrica da multinacional Novo Nordisk (fabricante de insulina), na noite desta segunda-feira (27/07), em Montes Claros, na Região Norte de Minas. Um comparsa dele, de 27, foi preso ao dar entrada em um hospital, após ser atingido por um tiro nas nádegas.
Um vigilante da empresa contou para a Polícia Militar que fazia a ronda de moto quando percebeu a presença de cinco homens encapuzados e armados. Os criminosos atiraram contra ele, que revidou disparando cinco vezes. Ele pediu reforço via rádio e os assaltantes fugiram.
Ainda de acordo com a PM, o homem que morreu foi atingido na região lombar e na perna. Ele tinha 16 passagens pela polícia, por furto, arrombamento, roubo e tentativa de homicídio. Ao lado do corpo foi encontrada uma réplica de arma. Já o comparsa dele, preso no hospital, tentou enganar os militares afirmando que havia sido baleado durante uma tentativa assalto no Bairro Barcelona Park, mas a namorada dele acabou contando a verdade e disse que estava na casa da avó quando o companheiro chegou baleado, batendo no portão.
O homem de 27 anos foi levado para a delegacia, junto com o vigilante, que teve a arma recolhida.
Em nota, a Novo Nordisk afirmou que os assaltantes invadiram as dependências da empresa perto da área de tratamento de efluentes. Quando eles perceberam que haviam sido vistos por um vigilante, atiraram contra ele, que reagiu. A empresa esclarece que o ele não ficou ferido, assim como nenhum dos funcionários.
A empresa disse também que o vigilante faz parte de uma empresa terceirizada, tem a documentação da arma, bem como o porte de arma, que foram apresentados para a polícia.
“A Polícia Militar foi prontamente acionada e reforçou a ronda no Distrito Industrial. A empresa também tomou providências imediatas ao reforçar ainda mais a sua vigilância interna, garantindo assim a segurança de todos os empregados. A Novo Nordisk esclarece ainda que está prestando as informações necessárias às autoridades competentes para o bom andamento da investigação”, diz a nota.
(Fonte: Inter TV Grande Minas / G1)
