Adolescente desaparecida é encontrada “amigada” com homem de 52 anos no Vale do Aço

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Adolescente fugiu de casa há mais de oito meses. A princípio, menor e homem viviam relação de pai e filha, mas depois se envolveram sexualmente

Uma adolescente de 16 anos, que estava desaparecida há mais de oito meses, foi encontrada em Santana do Paraíso, no Vale do Aço, vivendo como mulher de um homem de 52 anos. A menor foi localizada nessa terça-feira (9), mas ainda não voltou para a casa da família em Carrancas, no Sul do Estado.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem entrou em contato com a corporação informando que sua enteada havia sido abusada por um jovem de 17 anos. O garoto teria ido até a casa da menina, localizada na Rua Amora, no bairro Bom Pastor, e passado a mão em seus seios. Além disso, o menino teria tentando arrancar a roupa da menor. Ele fugiu e não foi localizado.

Durante o registro da ocorrência, ao consultar o nome da menina no sistema, militares descobriram que havia um boletim de desaparecimento feito pela família dela no dia 25 de dezembro de 2013. Ao ser questionada pelos policiais, a adolescente contou que conheceu o marido por um chat de relacionamento e, como não se dava bem com os familiares, resolveu fugir de casa.

A princípio, a menina seria tratada como filha pelo suspeito, mas, durante os meses de convivência, eles iniciaram um relacionamento amoroso. Para a corporação, a garota disse que era proibida de sair de casa e teria sido agredida pelo homem. Ele foi conduzido à delegacia da cidade para prestar esclarecimentos.

O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o caso. Segundo a conselheira Leila Cristina da Silva, na delegacia, a adolescente defendeu o homem por várias vezes.

“A menina disse que veio para Santana do Paraíso por vontade própria. Ele foi buscá-la em Carrancas. No começo, os dois tinham um relacionamento de pai e filha, mas depois eles começaram a se relacionar como homem e mulher, inclusive sexualmente. Tudo com o consentimento dela”, explicou Leila.

Durante a conversa com a conselheira e a delegada, a menor disse que fugiu da casa da família porque era constantemente agredida. A menina disse que morava com os avós, uma vez que a mãe morreu contaminada com o vírus HIV e o pai foi assassinado a tiros.

“Ela não estudava e, na delegacia, disse que levou apenas um tapa no rosto quando chegou na cidade e, mesmo assim, porque teria provocado o homem. Além disso, a jovem disse que o companheiro não a deixava sair para longe com medo que ela se perdesse”, disse a conselheira.

A adolescente chegou a afirmar que não deseja voltar para Carrancas e, caso seja obrigada a conviver com a família biológica, vai fugir novamente. “Ainda não fizemos contato com os familiares da jovem. Estamos tentando contato com o Conselho Tutelar de Carrancas”, disse Leila.

Na casa da sogra

Depois que o homem foi encaminhado à delegacia, a menina preferiu ir para a casa da sogra em Timóteo, na mesma região. Conforme informações da conselheira, a menor tinha contato à família do marido e já havia participado de festas com ele.

(O Tempo)

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