Doceiras de Tumiritinga recebem capacitação para produção artesanal de alimentos

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A partir desta terça-feira (24), até o próximo sábado (28), 12 produtoras rurais da Cooperativa de Doces Artesanais de Tumiritinga serão capacitadas para a Produção Artesanal de Alimentos no município.

Com carga horária de 40 horas, as 12 alunas vão aprender a elaborar alimentos saudáveis, utilizando receitas simples, com produtos adquiridos na própria região. Além de ensinar técnicas de produção artesanais, o treinamento promoverá ainda o resgate de receitas preservando as tradições regionais.

“O curso é totalmente gratuito e terá como especialidades quitandas. A ideia da cooperativa é produzir quitandas e também comercializar para o trem e para a merenda escolar. Para isso, nada melhor que essas pessoas se capacitarem para poderem oferecer um produto de melhor qualidade. Ao todo, doze pessoas vão participar deste curso”, explica a instrutora do curso, Gláucian Cardoso.

Curso de Produção Artesanal de Alimentos acontece em Tumiritinga. (Foto: Divulgação/Senar Minas)

Na última semana, outra turma, também composta por 12 pessoas, recebeu capacitação através do curso de Compotas, Geleias, Doces em Pasta e Massa.

“Durante o curso da outra semana foi ensinado outros tipos de doces de frutas para que a cooperativa possa diversificar sua produção e comercializar para outros mercados. Inclusive, as participantes aprenderam a fazer doces com baixo teor de açúcar, que poderão ser vendidos para a merenda escolar, que já é um dos objetivos da cooperativa”, conta a instrutora.

Cooperativa

Foi através da união de algumas mulheres que surgiu a Cooperativa de Doces Artesanais de Tumiritinga. Elas vendiam pé-de-moleque e cocada na estação ferroviária, para os passageiros que viajavam na classe econômica.

“Na classe econômica, as janelas podem se abertas. Na parada elas aproveitam e vendem para os passageiros. A empresa responsável pelo trem vai colocar novos vagões em breve que não terão mais a possibilidade de abrir as janelas, por questão de segurança. Por isso, a própria empresa tem adquirido os doces da cooperativa para ser comercializado dentro do trem”, revela Gláucian Cardoso.

Recentemente a mulheres da Cooperativa conseguiram recursos, através de um projeto, para aquisição de equipamentos, utensílios e embalagens, mas ainda falta a construção da cozinha. Por enquanto, a Igreja Católica do município cedeu um espaço aonde a Cooperativa vem funcionando.

“Tem sido um trabalho gratificante porque a gente percebe a vontade que elas têm de aprender novas maneiras de fazer as guloseimas. E elas sabem que com essa capacitação e essa parceria com a empresa elas vão ter uma nova possibilidade de renda aqui mesmo na região”, finaliza Gláucian. (G1)

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