Diagnóstico precoce é fundamental para evitar transmissão da sífilis

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Apesar de ser uma doença que tem cura e do tratamento estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), os números da sífilis acendem um alerta nos serviços de saúde. Minas Gerais registrou, de janeiro a setembro deste ano, 12.623 casos confirmados de sífilis adquirida, 3.442 casos de sífilis em gestantes e 1.445 casos de sífilis congênita. Em 2021, durante todo o ano, foram diagnosticados 16.133 casos de sífilis adquirida, 5.627 de sífilis em gestante e 2.143 casos de sífilis congênita.

Como reforço na atenção aos casos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) está realizando a campanha Outubro Verde, que tem como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à doença.

A porta de entrada para o diagnóstico e tratamento é a Atenção Primária à Saúde (APS), por meio das unidades básicas de saúde. A SES-MG orienta que as equipes realizam ações que estimulem a testagem rápida, como forma de diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Recomenda-se que a população sexualmente ativa vá a um posto de saúde fazer o teste sempre que tiver uma relação sexual desprotegida ou apresentar algum sintoma da doença. Mesmo assintomática, quando não há sinais visíveis, a pessoa continua transmitindo a bactéria.  No caso de gestantes, o indicado é realizar o teste com frequência para diagnosticar a infecção em pelo menos em três momentos: no primeiro trimestre de gestação, no terceiro trimestre de gestação, e no momento do parto ou em casos de aborto. É muito importante também testar e tratar a parceria sexual da gestante.

“A sífilis é uma infecção altamente transmissível e que pode causar complicações graves, se o tratamento não for realizado. O diagnóstico em tempo precoce e o tratamento em tempo oportuno e de forma adequada é importante para evitar a transmissão, especialmente no caso das gestantes, que podem transmitir para o feto caso o tratamento não ocorra em tempo oportuno e de forma adequada”, alerta a coordenadora de IST/ Aids e Hepatites Virais da SES/MG, Mayara Marques de Almeida.

A sífilis adquirida pode ser transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo sem preservativo (anal, vaginal ou oral) ou por transfusão de sangue. Já a transmissão da sífilis congênita acontece da mãe infectada para a criança durante a gestação ou no momento do parto. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A principal forma de prevenção da doença é o uso do preservativo em todas as relações sexuais.     

Para mais informações sobre prevenção, diagnóstico, testagem e tratamento da sífilis/sífilis congênita, acesse www.saude.mg.gov.br/sifilis.

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