Corpos dos sete assaltantes mortos em confronto com a Polícia em Mato Verde são liberados para famílias

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Os exames de necrópsia dos sete homens mortos em uma Operação da Polícia Civil em Mato Verde, na madrugada de quinta-feira (2), já foram realizados pelo Instituto Médico Legal de Montes Claros. De acordo com a Polícia Civil, até a manhã desta sexta-feira (3), a família de um dos bandidos já havia feito a retirada do corpo. Um homem de 35 anos, que fazia parte do grupo, ficou ferido durante a troca de tiros e continua internado.

Os sete homens morreram em um confronto com a Polícia Civil durante uma tentativa de roubo a caixas eletrônicos de dois bancos de Mato Verde. O oitavo integrante da quadrilha foi baleado nas pernas e braço e socorrido pelo Samu a um hospital de Janaúba. De acordo com o delegado, Eujécio Coutrim, o criminoso segue internado, sob escolta policial, e foi indiciado por organização criminosa e tentativa de roubo qualificado. Contra ele já havia um mandado de prisão em aberto, expedido na Bahia por crime de roubo.

Ação dos bandidos

Câmeras de segurança de um dos bancos registraram o momento da troca de tiros entre policiais e criminosos, por volta das 3h da madrugada. Nenhum policial ficou ferido. Os oito homens chegaram em uma caminhonete, com placas de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, parte do grupo, que estava na caçamba do veículo, se escondia sob colchões. Eles foram surpreendidos por 40 policiais civis, das Regionais de Montes Claros e Janaúba, que estavam armados e posicionados estrategicamente em um hotel e em uma escola que ficam ao lado das agências bancárias. As esquipes ficaram de campana por 24 horas, durante três dias.

Em coletiva, o Delegado Renato Nunes Henriques, chefe do Departamento da Polícia Civil de Montes Claros, esclarece que parte da quadrilha é de São Paulo e era investigada pelo Serviço de Inteligência das polícias de Minas Gerais e do Paraná, onde possivelmente há ramificações dos criminosos. Um integrante, morto na troca de tiros, de 36 anos, é de Monte Azul, no Norte de Minas, e estava foragido da cadeia onde cumpria pena por roubo. Ele é apontado pela polícia como responsável por abrigar os comparsas.

Ainda segundo o delegado, o grupo criminoso é especialista em explosões de cofres. “Não se trata de quadrilha especializada em explosão de caixas eletrônicos. Essa quadrilha é especializada em explosão de caixa forte de bancos, por isso, o forte armamento utilizado por eles”, enfatiza o delegado.

Com os homens foram apreendidos coletes balísticos, ferramentas e 22 bananas de dinamite. Eles portavam fuzis, espingardas, submetralhadora e pistolas. A caminhonete com placa adulterada também foi apreendida.

A quadrilha continua sendo investigada como responsável pelas explosões de caixas em Monte Azul, São João do Paraíso e Montezuma, na madrugada de quarta-feira (1º).

Segundo dados da Polícia Civil, em 2014 foram registrados 225 arrombamentos à agências bancárias do Estado. Em 2015, foram 173 casos. Até novembro de 2016, foram registrados 166 ocorrências.

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(Fonte: G1 Grande Minas/Juliana Peixoto)

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