Quatro pessoas ficaram levemente feridas e outras 55 acabaram ilhadas depois que o chão de uma sala de aula cedeu e engoliu parte dos alunos, em Varginha, no Sul de Minas Gerais. O acidente, ocorrido na Escola Mineira de Segurança, foi registrado na tarde do último sábado (17/12/2016).
A princípio, segundo as informações do Corpo de Bombeiros, o buraco de 5 m² e 5 metros de profundidade se abriu devido à uma rede de esgoto rompida que ocasionou carreamento do solo sob o imóvel, que fica na rua Plínio Salgado, no bairro Jardim Morada do Sol. Haviam 59 pessoas na sala de aula, sendo que quatro caíram no buraco e as demais ficaram presas no local e também precisaram de ser resgatadas pelos militares.
Para a retirada dos alunos, os bombeiros precisaram usar um alicate hidráulico para cortar a grade de uma janela e, com uma escada, retiraram todos os presentes. Já os estudantes que caíram na cratera sofreram ferimentos superficiais e se queixavam de dores, sendo que uma delas apresentava traumatismo cranioencefálico leve e uma pequena alteração de consciência.
Devido às dimensões da cavidade, foi necessária a utilização de técnicas de rapel. Além disso, durante o resgate, os militares evacuaram todo o prédio, além de acionarem o engenheiro da secretaria de obras e terem identificado o responsável pela edificação.
Também foi necessário fazer contato com a Polícia Federal (PF), já que no imóvel há armamento e a corporação ser responsável por este tipo de fiscalização.
Quatro pessoas caíram dentro do buraco que se abriu no sábado (Bombeiros/Divulgação)
Ampliação irregular
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, os engenheiros da secretaria de obras afirmaram que o proprietário e o locatário do local já haviam sido notificados sobre o risco de desabamento e por terem feito a ampliação do imóvel de forma irregular em terreno público.
Com isso, a área da ampliação da edificação precisou de ser interditada por apresentar sinais de danos estruturais que necessitam de avaliação mais detalhada.
Quatro pessoas caíram dentro do buraco que se abriu no sábado (Bombeiros/Divulgação)
(Fonte: O Tempo/José Vítor Camilo)
