Elefantas resgatadas de circo em Minas chegam ao primeiro santuário da América Latina

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As duas elefantas que vão morar no primeiro santuário de elefantes da América Latina, que fina em Chapada do Guimarães, a 65 km de Cuiabá, chegaram ao novo lar, por volta do meio-dia desta terça-feira (11/10/2016). Maia e Guida enfrentaram 1,6 mil km de viagem, levadas em dois caminhões, separadamente, em caixas de metal feitas especialmente para este tipo de transporte.

Os animais começaram a viagem no domingo (9), saindo de Minas Gerais, passando por Goiás até chegar a Mato Grosso. O transporte teve escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Elas eram atrações em shows de circos, foram resgatadas e estavam vivendo em um pequeno sítio em Minas Gerais. De acordo com o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), na véspera da viagem, as caixas transportadoras foram deixadas abertas, para que os animais pudessem se acostumar com as estruturas.

As elefantas foram monitoradas com câmeras de vídeo instaladas na caixa e a equipe de transporte foi reduzida ao máximo, para o bem-estar delas.

Maia e Guida enfrentaram 1,6 mil km de viagem em caminhões especiais (Foto: Divulgação)

A elefanta Maia, de 44 anos, pesa 3.600 kg e Guida, de 42 anos, pesa 3.100 kg. Segundo o SEB, As duas foram resgatadas de um circo em 2010, pelo Ministério Público da Bahia. O advogado do circo, Giuliano Vettori, então assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, desde então, manteve os animais em um sítio particular em Paraguaçu, no interior de Minas Gerais.

O custo total da viagem das elefantas ainda não foi divulgado pelo santuário, mas só as caixas transportadoras custaram R$ 80 mil. A ONG Internacional Global Sanctuary for Elephants (Santuário Global dos Elefantes) fez uma campanha na internet para arrecadar o valor do transporte destes animais.

O primeiro Santuário de Elefantes da América Latina tem 1,1 mil hectares e capacidade para abrigar 50 elefantes. O local escolhido é uma antiga fazenda de criação de gado que tem áreas preservadas de floresta intacta.

Área em Chapada dos Guimarães foi comprada por ONG internacional (Foto: Divulgação)

(Fonte: G1 MT)

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