A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta semana, o inquérito que apurou o crime de estupro de vulnerável, que ocorreu na Escola Estadual Tito Lívio de Souza, em Betim. Conforme as investigações, pelo menos seis crianças, com idades entre sete e onze anos, sofreram os abusos.
Os elementos de investigação dão conta de que os crimes foram cometidos por Altair Gonçalves dos Santos, porteiro da escola, que abusava de sua posição na instituição para ganhar a confiança das crianças. Altair foi imediatamente afastado de suas funções quando alguns dos estudantes denunciaram ao diretor da escola que o mesmo entrava frequentemente com crianças no banheiro para “passar a mão”. Imagens internas da instituição de ensino mostram Altair entrando diversas vezes no banheiro da escolha, atos estes incompatíveis com suas funções.
As vítimas, juntamente com seus pais, foram ouvidas pela Polícia Civil, ocasião em que foram unânimes em apontar Altair como autor dos crimes apurados, informaram que o mesmo abraçava, beijava, mostrava os seus órgãos genitais e pegava nos órgãos genitais de algumas das vítimas, oferecendo balas e dinheiro para atrair as atenções. Algumas vítimas ainda relataram que eram intimidadas a não contar para os pais o que acontecia.
A Polícia Civil, ao final das investigações, representou pela busca e apreensão na residência do suspeito, onde foram arrecadados telefones celulares, mídias e CPU, que serão objetos de posterior exame pericial. Foi representado também pela prisão preventiva do investigado, contudo o suspeito ainda não foi localizado. Segundo informações, após os fatos se tornarem públicos, Altair deixou sua residência e não houve notícias de seu paradeiro.
Qualquer informação que possa auxiliar a polícia na localização do suspeito, pode ser repassada pelo disque-denúncia 181, o sigilo é garantido.
Altair Gonçalves dos Santos é procurado pela polícia (Divulgação/PCMG)
(Fonte: PCMG)