O Projeto Plantando o Futuro, proposto pelo Governo do Estado de Minas Gerais e coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), já começa a dar frutos. Em quatro meses de atuação, desde a publicação do Decreto 46.974, no dia 22 de março de 2016, que instituiu oficialmente a iniciativa, conseguiu viabilizar, por meio de convênios e licitações, a produção e o plantio de 6,13 milhões de mudas de árvores. O montante representa a recuperação de, aproximadamente, quatro mil hectares, equivalente a 20% da meta estipulada.
O projeto visa o plantio de 30 milhões de árvores, o que compreende a recuperação de 40 mil nascentes, 6.000 hectares da mata ciliar e 2.000 hectares de áreas degradadas, em todos os 17 Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais, até dezembro 2018.
Em março, o Plantando Futuro assinou convênio com o Instituto Espinhaço para produção de 3 milhões de árvores específicas da Mata Atlântica e do Cerrado. A ação vai contemplar 53 municípios da região da Serra do Espinhaço e beneficiar mais de um milhão de pessoas.
Em abril, foi assinado, em Belo Horizonte, convênio com o Centro Cultural Francisca Veras para viabilizar a produção de 2,88 milhões de mudas de árvores nativas em parceria com 27 assentamentos para a reforma agrária. A cooperação entre a entidade e a Codemig vai até dezembro de 2018. A previsão é que as mudas recuperem uma área de, aproximadamente, 2,6 mil hectares.
Além de ações concretas, a coordenação do projeto também tem atuado na divulgação do Plantando o Futuro em diversas regiões do estado. Foi realizado em março, em Belo Horizonte, um workshop com os 36 Comitês de Bacia Hidrográfica de Minas Gerais para apresentar e debater o projeto. A equipe do Plantando o Futuro já visitou 19 cidades mineiras para apresentar as diretrizes da proposta a prefeituras e instituições parceiras.
Além de oferecer à população a oportunidade envolvente de ser protagonista do desenvolvimento sustentável, o projeto vem incentivar o reflorestamento, contribuir para preservar a natureza e promover o bem-estar dos mineiros.
Com isso, busca uma ampla mobilização social, conscientizando a população para que se aproprie da iniciativa e participe ativamente do plantio, da manutenção e da fiscalização. O projeto prioriza áreas degradadas, nascentes de rios e seus afluentes e matas ciliares, bem como a arborização urbana. (Agência Minas)