Cruzeiro derrota o Vitória no Barradão

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Depois de empatar por 2 a 2 com o Vitória no último domingo pelo Campeonato Brasileiro e ter a postura criticada pelo técnico Paulo Bento, o Cruzeiro mudou sua “cara” no reencontro com o rubro-negro baiano, nesta quarta-feira (6/7), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Mesmo com a expulsão do meia Allano, improvisado na lateral esquerda, o clube celeste se portou muito bem no Barradão, em Salvador, e venceu por 2 a 1. O grande destaque da partida foi o atacante Willian, que marcou os dois gols cruzeirenses e quebrou jejum de um ano e oito meses sem balançar as redes fora de Belo Horizonte. Diego Renan, em cobrança de pênalti, anotou o tento do Vitória.

Além da inferioridade numérica durante mais de 35 minutos no segundo tempo, a Raposa superou os inúmeros desfalques, casos do lateral-direito Mayke, do lateral-esquerdo Bryan, do volante Henrique, do meia Elber e do atacante Riascos. Mas o esquema tático utilizado por Bento, aliado à entrada de De Arrascaeta durante a partida, fez o time superar todas as dificuldades e garantir o bom placar na Bahia.

Com o resultado, o Cruzeiro abre boa vantagem para o confronto de volta, que acontecerá no dia 20 de julho (quarta-feira), às 21h45, no Mineirão. Diante de sua torcida, a equipe de Paulo Bento poderá empatar ou até perder por 1 a 0 que mesmo assim se classificará. O Vitória, por sua vez, avançará às oitavas de final se triunfar por um gol de diferença, desde que marque pelo menos três vezes.

Antes de pensarem no duelo de volta da terceira fase, Cruzeiro e Vitória focam no Campeonato Brasileiro. Os mineiros recebem o Atlético-PR na próxima segunda-feira, dia 11, às 20h, no Mineirão, pela 14ª rodada. Já o Leão duela com o Fluminense no domingo, às 19h30, no Barradão.

Willian marcou os dois gols da vitória (Foto: Edson Ruiz/Ligth Press/Cruzeiro)

O jogo

Ao divulgar a escalação do Cruzeiro, o técnico Paulo Bento indicou planejamento de dar descanso a De Arrascaeta, que havia jogado 12 partidas consecutivas. Alex começou entre os titulares. O time ainda teve como novidades o retorno do zagueiro Bruno Rodrigo, a improvisação de Allano na lateral esquerda e as presenças de Ariel Cabral e Robinho no meio-campo.

Logo aos 7min de jogo, o time celeste abriu o placar no Barradão. Robinho tocou para Willian, que chutou forte da entrada da área, não permitiu reação do goleiro Caíque e encerrou jejum de um ano e oito meses sem balançar a rede fora de Belo Horizonte: 1 a 0. Mal sentiu o gostinho da vantagem, a Raposa cedeu o empate ao Vitória. E num lance bobo. Na disputa com Marinho, Allano tocou com a mão na bola dentro da área. Pênalti. Diego Renan mudou o canto da cobrança feita no empate por 2 a 2, no último domingo, no Mineirão. Desta vez, o lateral-direito mirou o lado esquerdo. Fábio pulou para o direito e não evitou o gol aos 15min: 1 a 1.

Aos 32min, o descanso de Arrascaeta foi interrompido. Alex, com dores na parte adutora da coxa direita, pediu substituição. Com a entrada do camisa 10, o Cruzeiro se soltou um pouco mais no jogo e apostou na boa troca de passes para criar jogadas. Willian teve três chances, sendo a melhor aos 46min, quando recebeu de Bruno Ramires e colocou no canto. Caíque espalmou e evitou o segundo gol celeste antes do intervalo.

A entrada de Arrascaeta fez bem à equipe, que continuou pressionando no começo do segundo tempo. Aos 9min, o uruguaio deu ótima enfiada de bola para Willian, mas o goleiro Caíque, bem na partida, fez ótima defesa. Responsável por incomodar bastante a defesa rubro-negra, o Bigode ainda teve outra oportunidade, aos 10min. Ele deu chapéu no zagueiro Ramon e tocou por cobertura, porém para fora.

O bom jogo feito pelo Cruzeiro, até então superior na posse de bola e firme na marcação, foi colocado em xeque aos 14min. Já amarelado, Allano cometeu falta em Vander, levou a segunda advertência e foi expulso. Acionado no intervalo no lugar de Alisson, que sentiu dores musculares, Bruno Nazário precisou ser recuado para a lateral esquerda.

Com um a mais, o Vitória equilibrou as ações no volume de jogo e na posse, mas pecou pelos erros no último passe. A chance mais perigosa ocorreu aos 24min, quando Fábio se esticou para defender a cabeçada de Kieza. O Cruzeiro, por sua vez, apostou nos contra-ataques e nos lançamentos precisos de Robinho e Arrascaeta para Willian. Na primeira, o atacante isolou a bola ao tentar chutar de primeira. Na segunda, aos 26min, o tiro foi certeiro, na saída de Caíque: 2 a 1.

No fim, o time celeste precisou se desdobrar para sustentar a natural pressão do Vitória, que tentava ao menos um empate. Porém, a defesa formada por Bruno Viana e Bruno Rodrigo foi eficaz na bola aérea e ganhou praticamente todas as bolas alçadas na grande área, garantindo assim o resultado positivo na Copa do Brasil.

(Fonte: Super Esportes/Rafael Arruda)

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