Em Minas Gerais, quatro empresas fecham as portas a cada hora

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O comércio de Minas está agonizando e não tem prazo para ter esperança de melhora. De acordo com dados da Junta Comercial, a cada hora, quatro lojas fecham as portas no Estado, após decretar falência dos serviços.

Nos primeiros quatro meses do ano passado, 13.847 empresas abriram as portas e 7.190 fecharam. No mesmo período de 2016, 12.969 abriram as portas contra o encerramento de atividade de 12.486.

Em BH, boa parte da economia gira em torno de serviços de bares, restaurantes e casas noturnas, um setor que teve que dispensar cerca de 9.300 postos de trabalho do ano passado até agora.

A perspectiva é ainda pior, já que 3.100 estabelecimentos são esperados que fecham até o fim deste ano, de acordo com o diretor da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Lucas Pêgo. “O que tem causado isso é a conjuntura econômica em um cenário onde os custos estão muito altos.”

Para o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Bruno Falci, parte do problema é reflexo de uma gestão macroeconômica dos últimos anos equivocada. “Que gerou uma inflação mais alta, juros mais altos, desemprego e corrosão da renda. Consequentemente os negócios diminuíram, tanto para a indústria quanto para o comércio.” (R7)

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