Pressionado pelos militares, Governo de Minas recua e cancela corte de R$ 267 milhões do IPSM

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Pressionado pelos policiais e bombeiros militares, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, divulgou um comunicado na tarde desta quinta-feira (25/02) informando que voltou atrás na decisão de cortar R$ 267 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM).

“Hoje eu quero dirigir uma mensagem especialmente aos policiais militares e aos bombeiros militares de Minas Gerais. Eu determinei juntamente com os comandantes militares dessas corporações e determinei hoje com a Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão) que corrija o decreto de contingenciamento que foi editado de maneira a retirar aquele valor que seria cortado do IPSM. Nós vamos retirar o corte de R$ 267 milhões de maneira que não haverá qualquer prejuízo para o IPSM, muito menos para a saúde e seguranças dos policiais e bombeiros militares do Estado”, afirmou Pimentel.

O contingenciamento de R$ 267 milhões do IPSM faria parte do corte de R$ 360 milhões no orçamento da segurança pública feito pelo governo de Minas. O Estado justificou que a medida foi tomada para que a redução dos gastos não afetasse os serviços prestados ao cidadão.

Nessa quarta-feira (24), a notícia gerou insatisfação da categoria. O coronel Marco Antônio Bianchini, da Polícia Militar, divulgou uma nota para a tropa manifestando sua indignação. “Entendemos que haveria corte no custeio do Estado, mas o IPSM é nosso, e não admitimos qualquer tipo de gestão que venha a colocá-lo em risco. Ele é nosso patrimônio. A nossa saúde e a saúde de nossas famílias não são negociáveis”, diz o texto.



(Fonte: O Tempo / Repórter: Ailton do Vale)

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