Família da Zona da Mata diversifica a produção e garante renda o ano inteiro

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Uma família de agricultores do município de Arantina, na Zona da Mata, conseguiu melhorar a renda e a qualidade de vida com muito trabalho, dedicação e o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A família Kotani diversifica a produção e tem mercado garantido em três municípios da região com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Maçã, batata e tomate são as principais culturas produzidas em dez hectares da propriedade, que conta com mão-de-obra totalmente familiar de cinco pessoas. A trajetória da família começou a mudar em 2013, com a chegada do extensionista da Emater-MG, Marcelo Rodrigues Vilela, ao município de Arantina.

“A família Kotani tinha um pouco de dificuldade na comercialização da produção. Quando começamos a atuar no município expliquei sobre o PNAE. Aí começamos todo processo, com emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf, a DAP, e outras obrigações legais para participar do programa. Atualmente eles já têm mercado garantido pelo programa em Arantina, Bom Jardim de Minas e Liberdade e ainda vendem parte da produção para outras cidades”, destaca o extensionista da Emater-MG.

O PNAE é um programa do Governo Federal, que estabelece que 30% dos recursos para a merenda escolar sejam destinados à compra de gêneros alimentícios produzidos por agricultores familiares. Em todo o estado, a Emater-MG orienta milhares de agricultores para que eles possam participar do programa.

Família ganhou mais renda e qualidade de vida – Crédito: Divulgação/Emater

Maçã

A principal cultura produzida pela família de Amarantina é a maçã, com três hectares de plantação e produção de aproximadamente 35 toneladas por ano. Como o período de safra é entre novembro e janeiro, os Kotani também produzem hortaliças, principalmente tomate e batata, para garantir renda o ano inteiro. Além dos municípios atendidos por meio do PNAE, a produção também é entregue para comércios de Juiz de Fora, São Lourenço e Itajubá.

Segundo Ricardo Kotani, o apoio da Emater-MG foi fundamental. “Sem o apoio seria impossível comercializar pelo PNAE. Foi realizado todo um trabalho. Antes a gente só conseguia entregar aqui bem próximo ao município e agora já atendemos outros lugares. Nossa renda aumentou bastante e conseguimos garantir a venda o ano inteiro”, ressalta.

Mais renda e qualidade de vida

Com comercialização garantida, os resultados obtidos foram mais renda e qualidade de vida. “Nós já conquistamos muita coisa. Construímos um barracão novo, pois ao antigo estava bem ruim, e pegamos um caminhão para transportar os produtos. Tudo com dinheiro conquistado com a comercialização da nossa produção. Não podemos reclamar, nossa situação melhorou bastante”, garante Kotani.

Com orientação técnica da Emater-MG também já foi elaborado um projeto para acesso ao Pronaf e o valor será utilizado na aquisição de uma caminhonete para ajudar no transporte e na comercialização da produção. A expectativa é receber o veículo em fevereiro e economizar com manutenção e outros custos.

Assistência técnica contínua

O trabalho de assistência técnica e extensão rural realizado pela Emater-MG acontece de forma continuada. Segundo o extensionista Marcelo Vilela, agora a família está recebendo orientação para utilização de composto orgânico na adubação e utilização de defensivos naturais. O objetivo é uma produção mais saudável e agregar valor aos produtos.

(Fonte: SEAPA)

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