A Secretaria de Estado de Educação (SEE) vem cada vez mais incentivando a interação entre a escola e a comunidade. Em 2016, será realizado o Programa Escola Aberta Minas Gerais, iniciativa que vai proporcionar a abertura de 1.632 escolas nos finais de semana. Participam do programa escolas estaduais localizadas em territórios de vulnerabilidade social, em que a oferta de espaços de lazer e cultura é escassa. Ao todo, a SEE investiu R$ 14 milhões para a realização das oficinas.
De fevereiro a julho deste ano, as escolas que participam do Programa Escola Aberta Minas Gerais deverão abrir seus portões no sábado ou no domingo e ofertar atividades que contarão com a participação não só dos alunos, mas também de toda a comunidade escolar. Cada escola deverá ofertar de três a cinco oficinas, que deverão abordar pelo menos um desses campos: memória, cultura, artes e educação patrimonial; promoção da saúde; esporte e lazer; e comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica. A escola deverá funcionar durante seis horas diárias no sábado ou no domingo.
As atividades deverão ser ministradas por oficineiros voluntários. Deverão ser escolhidos representantes da comunidade do entorno da escola ou de projetos parceiros com competência e habilidades específicas. O número de oficineiros convocados deverá estar de acordo com o plano de atendimento realizado pela escola.
“A escolha de oficineiros que sejam da comunidade têm por objetivo valorizar os saberes que estão no entorno da escola”, destaca o coordenador do programa, Paulo Felipe Lopes de Carvalho. Os oficineiros irão receber um ressarcimento pelo voluntariado que será referente à alimentação e ao transporte. O valor será de R$ 48 reais por final de semana.
A Secretaria de Estado de Educação está encaminhando para as escolas orientações que irão auxiliar na criação do plano de atendimento. Todas as escolas participantes da iniciativa deverão criar seus planos. “Esses planos irão orientar a realização do trabalho ao longo do ano. Além do dia e horário das oficinas, ele deverá indicar também a quantidade de oficinas que a escola irá ofertar e quais macrocampos ele irá contemplar. É preciso ressaltar que o plano de Atendimento precisa ser feito com o aval da comunidade. Ele deve ser aprovado pelo colegiado escolar”, conclui o coordenador.
Entre as escolas que irão participar da iniciativa estão as escolas estaduais Carmélia Gonçalves Loff e Filomena Catizani, em Ribeirão das Neves, e Ari da Franca, em Belo Horizonte. (Agência Minas)