Natal se aproximando e na lista sempre tem… brinquedos! Minas Gerais é o terceiro do país em número de unidade vendidas. Só no ano passado, o estado representou 7,2% do que foi comercializado no mercado brasileiro, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). A expectativa é a de que este ano o item seja também o mais procurado em dezembro.
Escolher produtos com selo do Inmetro, pedir sempre a nota fiscal e respeitar a faixa etária indicativa são regras de segurança básicas. Porém, muitas vezes o consumidor não segue as orientações.
“O maior problema é o desrespeito à idade indicada. Parece bobagem procurar referência etária para comprar uma simples bola. Mas a resistência do couro ou a tinta utilizada na pintura da bola, pode machucar ou mesmo intoxicar uma criança pequena. O pino de fechamento pode soltar e fazer o menino engasgar. É sempre melhor prevenir”, alerta o diretor de qualidade do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), Geovane Miranda.
Ele explica ainda que muitas vezes os pais compram o presente para uma idade acima da que os filhos têm para eles aproveitarem por mais tempo. “O que pode sair caro para a segurança infantil”, alerta Miranda. A bicicleta, por exemplo, quando comprada em tamanho maior do que o apropriado para a criança que vai usá-la, pode ter o freio mais duro, atrapalhar a frenagem ou ainda fazer o pé sair do pedal.