Foi inaugurada nesta segunda-feira (17/8) a duplicação do Presídio de Ubá, na Zona da Mata. São 75 novas vagas que se somam às 74 existentes. A obra custou cerca de R$ 300 mil e foi viabilizada por parcerias com empresas e instituições da comarca.
Aproximadamente 80 presos trabalharam na ampliação. Boa parte deles não tinha experiência alguma na construção civil e se qualificaram para o mercado de trabalho nas áreas de alvenaria, pintura, eletricidade e hidráulica predial.
O prefeito de Ubá, Vadinho Baião, e o juiz Nilo Marques tiveram papel fundamental na articulação de apoios da sociedade local, por meio de entidades como o Rotary Club e a OAB e de empresas do polo moveleiro e também da Prefeitura de Tocantins, que doaram materiais e serviços para a obra.
“Para terem sucesso, essas parcerias dependem da credibilidade e seriedade do Poder Executivo. A Seds tem se esforçado para merecer essas contribuições, que se somam a investimentos do Governo do Estado, como a construção de um novo Presídio de Ubá, projetado para 388 vagas, com R$16,7 milhões em recursos públicos estaduais e federais”, diz o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana.
Além da ampliação de vagas para presos, a obra no atual Presídio de Ubá incluiu a construção de garagem para viaturas, salão família e ala de atendimento da OAB, com dois parlatórios, recepção e cela de espera.
O diretor-geral da unidade, Alexandre Henrique Ferrari, observou que o projeto de ampliação era antigo, mas só deslanchou em 2015. Segundo ele, o plano de continuidade das obras foi apresentado recentemente no âmbito de edital lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Estão sendo pleiteados R$ 200 mil da instituição para dotar o Presídio de Ubá de um terceiro piso, com mobiliário e equipamentos para abrigar salas de atendimento jurídico e psicossocial e uma sala de reunião.
O Presídio de Ubá soma atualmente 84 presos em trabalho externo. Há detentos engajados na fábrica de blocos da Prefeitura de Tocantins, em oficinas da Associação Municipal de Assistência aos Recuperandos, em fábricas de móveis e em diversas obras públicas, como reformas de escolas e outras prédios públicos.
Aproximadamente 80 presos trabalharam na ampliação – Foto: Osvaldo Afonso/Imprensa MG