A produção de energia eólica representou, aproximadamente, 8% da geração de energia do Brasil no último domingo (9/8), conforme dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Nesse dia, as usinas eólicas brasileiras geraram 3.891,2 megawatts médios, quase a metade da geração da Usina Itaipu, a segunda maior do mundo. Esse número representa um novo recorde para a produção de energia utilizando as forças dos ventos no país, em um único dia.
Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, a energia eólica produzida no país ao final deste ano deverá atingir 20 TWh (terawatts-hora), o equivalente a mais da metade da futura geração da Usina Belo Monte ou suficiente para atender ao consumo residencial de uma região de 30 milhões de habitantes.
Pioneira no setor, a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig foi a primeira concessionária brasileira a instalar uma usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado, além disso, a concessionária tem grande participação na produção de energia dos ventos no País, por meio da Renova Energia. Com 23 usinas eólicas, a Renova é líder em geração de energia por fontes renováveis no Brasil, possuindo mais de 1,8 GW de capacidade instalada contratada em parques eólicos.
De acordo com o superintendente de Alternativas Energéticas da Cemig, Carlos Renato França Maciel, investimentos, incentivos e foco no desenvolvimento de novas tecnologias para geração de energia elétrica, o Brasil pode dar um grande passo para o fim da dependência da hidrologia e elevar o grau de confiabilidade do sistema elétrico.
“Essa matriz registra grande crescimento no Brasil. Uma das empresas do Grupo Cemig, a Renova, é uma das principais geradoras desta fonte de energia no país. Estima-se que, até 2019, a capacidade das usinas eólicas instaladas no País vai triplicar, atingindo 17,70 GW, superior à da Usina Hidrelétrica Itaipu, a segunda maior do mundo com 14 GW de potência”, afirma. (Cemig)