Estupro de três crianças causa revolta no município de Poté

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Um caso de estupro de três crianças ocorrido no município de Poté, no Vale do Mucuri, causa indignação e revolta na população. O crime foi descoberto no dia 14 de julho, mas só foi divulgado nessa quinta-feira (30). Um homem de 27 anos foi acusado de estuprar dois enteados, de 8 e 14 anos, e a própria filha, uma criança de apenas seis anos de idade.

O pai da adolescente, de 14 anos, acionou a Polícia Militar (PM) na tarde do dia 14 de julho após a menor procurá-lo e relatar que desde quando tinha oito anos de idade sofria abusos sexuais de seu padrasto.

Diante da denúncia, policiais militares compareceram a um sítio localizado no Córrego São Benedito, onde em conversa com a adolescente, esta confirmou a denúncia feita pelo pai e acrescentou que não teria contato nada do ocorrido até então, porque o autor teria feito ameaças dizendo que se ela falasse algo, ele mataria sua mãe.

A vítima suportou os abusos até a noite do dia 13 de julho deste ano. Ela relatou que após sua mãe dormir, seu padrasto foi até seu quarto e a estuprou. A adolescente também relatou aos militares que no dia 10 de julho, a sua irmã de seis anos também teria sido estuprada pelo criminoso. O irmão das vítimas, de 8 anos, também teria sido vítima há cerca de dois anos.

Exame confirmou violência

Diante do exposto, a adolescente e a irmã dela foram encaminhadas ao Hospital São Vicente de Paulo, em Poté, para realização de exames. O médico de plantão constatou que a vítima de 14 anos sofreu ruptura de hímen e apresentava secreção esbranquiçada. Já a criança de 6 anos não foi examinada em virtude da pouca idade e o médico orientou que a mãe a encaminhasse a um médico perito.

O Conselho Tutelar de Poté foi acionado e acompanhou a ocorrência. Na época, o conselheiro informou aos militares que continuaria acompanhando a situação.

Autor negou os crimes

Ao ser questionado a respeito dos crimes, o autor negou e disse que tinha uma boa convivência com todas as vítimas e com a mãe deles. A companheira do estuprador disse aos militares que nunca teve conhecimento de tal atitude do autor, sendo que convive com ele a seis anos e que inclusive em certa época, após ouvir notícias jornalísticas sobre abuso sexual de padrastos contra enteadas, chegou a questionar a filha se ela tinha algo a reclamar, contudo ela teria informado na ocasião que estaria tudo bem.

O estuprador foi preso e conduzido a Delegacia de Polícia Civil de Plantão em Teófilo Otoni, onde foi ouvido e posteriormente foi encaminhado para o presídio.

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