Lâmpadas incandescentes deixam de ser vendidas no Brasil

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De acordo com estimativa da Cemig, ainda devem existir cerca de 16 milhões de lâmpadas de 60 watts em Minas

As lâmpadas incandescentes de 60 Watts (W) deixarão de ser comercializadas no Brasil, nesta quarta-feira (1/7), em conformidade com mais uma fase da legislação que restringe a produção, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes. Desde o ano passado, não se podia mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 60 W e agora esse tipo de lâmpada, mais tradicional no uso domestico, não poderá ser mais vendida pelo comércio. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia.

Com base nessa portaria, as lâmpadas incandescentes com potência de 15 a 40 W ainda terão uma sobrevida de um ano, prazo máximo que os varejistas terão para comercializar seus estoques. Essa medida segue o cronograma da portaria 1007/2010 que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. Vale ressaltar que as lâmpadas incandescentes de potência acima de 75 W já não estavam sendo comercializadas no Brasil.

A substituição desse modelo pode ser feita com vantagens pela lâmpada fluorescente compacta (LFC) de 15 watts que possui uma durabilidade até seis vezes maior A diferença de preço da LFC é amortizada em até três meses, caso a utilização seja de três horas por dia. Essas lâmpadas também poderão ser substituídas pelas de LED de 11 W, cuja vida útil pode chegar a trinta e três vezes mais que as incandescentes.

Economia de energia

De acordo com estimativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), ainda devem existir cerca de 16 milhões de lâmpadas de 60 watts em Minas Gerais. Considerando a substituição dessas lâmpadas pelas fluorescentes compactas de 15 watts, teríamos uma redução de 45 watts por unidade, proporcionando uma redução de quase 6% da capacidade total da empresa ao final.

“Em um mês, a economia de energia poderia representar um montante de 72 GWh/mês, que seria suficiente para atender uma cidade de 600 mil habitantes, do porte de Uberlândia ou Contagem (MG). Já para uma família que tem um consumo médio de 120 kWh/mês e possua instaladas quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição pelas LFCs pode representar uma economia de 15% no valor da conta de energia”, explica o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Leonardo Rivetti.

Essa e outras medidas são importantes para o consumo consciente da energia no Brasil. Seguindo essa tendência, o Programa Energia Inteligente, da Cemig, é focado na eficiência energética e promoção de ações voltadas para uso consciente e eficaz da energia elétrica, ações muito importantes principalmente neste ano de condições hidrológicas desfavoráveis.

Para saber mais dicas e informações sobre eficiência energética, basta acessar o Portal Cemig, na aba Sustentabilidade, e conferir as ações da empresa.

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