Mãe e padrasto são assassinados após filhos denunciarem comparsas de homicídio em Carlos Chagas

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Atiradores invadiram sítio e atiraram contra dona de casa e companheiro dela, que também morreu. Grupo esperou seis anos para executar vingança contra família.

Uma vingança contra dois irmãos pode ter custado as vidas da mãe e do padrasto deles em Carlos Chagas, no Vale do Mucuri. As vítimas foram assassinadas a tiros, nessa quarta-feira (27/05), depois que os homens, que participaram do homicídio de um caminhoneiro, entregaram os comparsas para a polícia.

De acordo com o boletim de Polícia Militar, o crime contra Ilza Soares da Silva, de 55 anos, e Ernando de Souza Rodrigues, de 37, aconteceu no sítio em que o casal vivia, às margens do KM 116 da BR-418.

Um vizinho contou à corporação que ouviu barulhos de tiros e, ao sair do seu imóvel, viu três homens na residência de Ilza. Com medo, ele correu e se escondeu em uma mata. Ele ainda viu o trio fugindo em uma Fiat Strada que pertencia a Rodrigues.

Militares foram acionados e já encontraram o homem na sala sem vida, com um ferimento na boca. Sua companheira tinha uma perfuração no rosto. Ela foi levada para um hospital de Carlos Chagas e, em seguida, encaminhada a uma unidade de saúde de Teófilo Otoni. No entanto, não resistiu ao ferimento.

Ainda conforme a polícia, até a manhã desta quinta-feira (28), nenhum suspeito havia sido localizado.

Homicídio em 2009

A vingança contra a família teria acontecido depois que dois filhos de Ilza participaram do assassinato de um caminhoneiro na cidade de Teófilo Otoni, em 2009. Na época, eles foram capturados, confessaram o crime e ainda disseram para a polícia os nomes dos outros bandidos, que teriam sido localizados e presos.

Seis anos após o caso, os criminosos planejaram a vingança. No dia 28 de abril deste ano, um dos homens que denunciou o bando, Hermes Soares da Silva, filho de Ilza, foi assassinado perto de casa. O seu irmão conseguiu escapar da morte.

Os corpos de Ilza e do companheiro devem ser sepultados ainda nesta quinta. O caso será investigado pela Polícia Civil da cidade. (O Tempo)

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