Secretário do Governo de Minas é condenado por improbidade administrativa

0

Paulo Guedes teria usado a Avams em benefício próprio enquanto era presidente.

O deputado estadual Paulo Guedes (PT), que em outubro de 2014 foi eleito o deputado mais bem votado de Minas Gerais com 164.831 votos, foi condenado por improbidade administrativa pela 1ª Vara Empresarial e de Fazenda Pública da Comarca de Montes Claros, Norte de Minas. Guedes também é Secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor).

De acordo com a sentença, publicada nesta sexta-feira (20) no site do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Paulo Guedes aproveitou o cargo de presidente da Associação de Vereadores da Área Mineira da Sudene (Avams), em 2001, para utilizar “bens pertencentes à indigitada associação, bem como os serviços prestados pelo segundo requerido, enquanto funcionário da entidade, para fins particulares”.

Na ocasião, segundo a sentença, os recursos da Avams foram utilizados “especialmente para confecção de matérias para o Jornal Vale do Sol”, administrado por Paulo Guedes.

Guedes foi condenado a pagamento de multa no valor de três vezes a remuneração que ele recebia enquanto vereador à época dos atos, na cidade de Manga, no Norte de Minas. Ele teve os direitos políticos suspensos por oito anos e fica proibido de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais no período de 10 anos. Paulo Guedes ainda pode recorrer da decisão.

Em nota, a assessoria de imprensa do deputado Paulo Guedes afirmou que ele ainda não foi notificado oficialmente da sentença. A nota diz ainda que Paulo Guedes “irá recorrer da decisão e se pronunciará nos autos do processo”.

A decisão condena ainda Renato Lopes Santos de Carvalho, funcionário da Avams na época dos atos. Ele teria participado nos mesmos atos praticados por Paulo Guedes. Santos terá de pagar multa no valor de cinco vezes a remuneração recebida por ele no período em que era funcionário da Avams, além de ficar proibido contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais no período de cinco anos.

Por telefone, Renato Lopes Santos de Carvalho também afirmou que não foi notificado oficialmente da decisão. Segundo ele, assim que for notificado irá recorrer.

(Fonte: Inter TV Grande Minas)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui