Sobretaxa para consumo de água deve entrar em vigor até maio

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Igam apresenta documento que oficializa escassez hídrica na RMBH. Relatório abre espaço para que Copasa avalie melhor maneira de conduzir a falta de água na região.

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) apresentou hoje (9/3), durante reunião da força-tarefa do governo que cuida da falta de água no estado, documento em que constata oficialmente a situação de escassez hídrica na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O documento é condição legal para que a Companhia de Água e Saneamento de Minas Gerais (Copasa) possa elaborar uma proposta de racionamento ou sobretaxa para quem consumir acima de uma média estipulada pelo governo.

De acordo com o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, que comanda a força-tarefa da falta de água, a Copasa ainda está avaliando qual o melhor modelo de racionamento. “A expectativa é que este plano, que deverá ser o menos sacrificante para a população, seja apresentado à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), no mais tardar, em meados de abril”, informou Helvécio.

O secretário também disse que Minas Gerais está buscando parcerias com três governo estrangeiros que conseguiram reduzir drasticamente o desperdício de água nas últimas décadas: Japão, Catalunha e Holanda. “Vamos fazer acordos de cooperação com esses governos para trazer a Minas Gerais esses sistemas que se mostraram bastante eficazes. O Japão, por exemplo, conseguiu reduzir o desperdício de água de 30% na década de 80 para 8% atualmente”, destacou.

Helvécio também acrescentou que o governo está trabalhando em um plano de investimento para compensar o atraso tecnológico do sistema hídrico mineiro, que conta com hidrômetros e tubulação de água bastante antiquados. (Agência Minas)

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