Prefeito relatou a PM, que comerciante o agrediu após orientação sobre expansão de trailer em área irregular. Já o proprietário trailer relatou que em momento algum agrediu o político.
O prefeito de Itambé do Mato Dentro, José Elísio de Oliveira Duarte (PMDB), foi agredido a pauladas na manhã deste sábado, 14 de fevereiro, na Praça Primeiro de Março, na região central da cidade, localizada na microrregião de Conceição do Mato Dentro (MG). De acordo com o registro de ocorrências da Polícia Militar, o político relatou que teria abordado o comerciante Derverson Ricardo Ribeiro de Souza, de 26 anos, para orientá-lo quando a expansão de um trailer em uma área irregular.
O prefeito relatou também que o comerciante não teria aceitado a orientação, ficando exaltado, momento que se armou com um pedaço de bambu e passou a agredi-lo fisicamente, causando-lhe um corte contuso na mão direita, escoriações pelo corpo.
Versão do comerciante
Já o proprietário do trailer, também procurou a PM e informou que estava em seu estabelecimento, momento que foi abordado pelo prefeito. Ele disse que o administrador da cidade já estava exaltado e sem ouvir o que ele tinha para dizer, o agrediu com um capacete e um tapa no rosto, momento que correu para o interior do trailer, sendo perseguido por José Elísio, que segundo ele estava com um pedaço de bambu nas mãos.
Ainda conforme o relato de Derverson, o bambu estava rachado e que isso pode ter provocado a lesão na mão do prefeito. Ele também afirmou a Polícia Militar que em momento algum agrediu José Elísio, que apenas apanhou um facão que estava no trailer, temendo que o político o encontrasse e o utilizasse para agredi-lo.
Testemunhas
Conforme o registro de ocorrências da Polícia Militar, a confusão foi presenciada por pessoas que ajudaram a separar a briga, porém quando os militares estiveram no local, ninguém foi localizado para ajudar a esclarecer os fatos.
O prefeito se deslocou ao posto médico local, onde recebeu atendimento e foi liberado. Conforme a PM, foi dada voz de prisão aos envolvidos e enviado um TCO a Delegacia de Itabira, que os liberou na fração policial militar mediante assinaturas.