A 2º Tenente Izabela Takeda Barbosa conquistou a sétima colocação no curso, que formou ao todo 22 militares
Pela primeira vez na história do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, uma mulher recebeu o certificado de conclusão do Curso de Mergulho Autônomo e Salvamento Aquático (MASA). A 2º Tenente Izabela Takeda Barbosa concluiu o curso após três semanas de treinamento intenso. O objetivo de formar mergulhadores do Corpo de Bombeiros, habilitados a realizar atividades de mergulho e salvamento aquático, chefiar guarnições de mergulhadores, realizar mergulhos em profundidade e noturnos, além de formar instrutores na área.
Tenente Izabela espera que sua iniciativa incentive mais mulheres a participar como instrutoras nas atividades operacionais dos Bombeiros – Foto: Divulgação/Bombeiros
O treinamento aconteceu no 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9° BBM), em Varginha. A atividade foi dividida em duas fases: a primeira avaliou os alunos nas áreas de planejamento de mergulho, suporte básico de vida, utilização do oxigênio, mergulho geral e provas práticas. Já segunda fase abrangeu as atividades de mergulho noturno, técnicas de varreduras, utilização de bússola, salvamento aquático e mergulho na profundidade de 45 metros.
Em todas as avaliações, a militar concorreu nas mesmas condições que os militares do sexo masculino e não teve nenhuma distinção de avaliação por gênero. O tempo das provas e a avaliação dos quesitos foram aplicados igualmente a todos os participantes. A 2º Tenente Izabela conquistou a sétima colocação no curso, que formou ao todo 22 militares.
De acordo com a tenente Izabela, a presença de mulheres nas atividades operacionais do Corpo de Bombeiros ainda é escassa. “Precisamos de mulheres trabalhando como instrutoras nas atividades operacionais em geral. O curso foi muito difícil. Passamos por várias provas todos os dias e não havia nenhuma distinção e exigência especial por ser mulher. Minha motivação para realizar o MASA foi, primeiramente, a facilidade que tenho nas atividades aquáticas e, também, a vontade de formar uma representação feminina junto ao corpo de instrutores do curso. Incentivo, dessa forma, que mais companheiras realizem este e outros cursos operacionais que a Instituição oferece.” (Agência Minas)