Além do prefeito Nilton Ferreira (Foto), outras dez pessoas também foram indiciadas por fraudar licitações da Prefeitura de Corinto, na Região Central de Minas.
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/prefeito_corinto.jpg” width=”161″ height=”225″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]O prefeito Nilton Ferreira da Silva (PSDB), de Corinto, na Região Central do Estado, foi indiciado pela Polícia Civil por fraude em procedimento licitatório, juntamente com outras dez pessoas, incluindo o vice-prefeito Adjalme de Jesus Chavis (PP), o ex-secretário Municipal de Transportes Luiz Carlos Teixeira de Souza, conhecido como Kaká, e o leiloeiro oficial do município Arnaldo Emílio Colombarolli. A lista de indiciamentos incluiu ainda os cidadãos Redelvim Geraldo de Aguiar, Kelynson Silva Rocha, Kerley Silva Rocha, Mário Pereira Salazar Júnior, Geraldo Parada dos Santos Júnior, Francisco das Chagas de Campos e Marcelo Farlei de Aguiar.
O inquérito foi instaurado no segundo semestre do ano passado e os autos encaminhados ao Tribunal de Justiça nessa segunda-feira (12). De acordo com a delegada Karen Lopes, ficou constatado que os três procedimentos licitatórios foram direcionados de forma fraudulenta, com combinação prévia entre a prefeitura e os licitantes, visando beneficiar apoiadores da gestão municipal.
Outros crimes
O prefeito Nilton e o ex-secretário de Transportes Luiz Carlos também foram indiciados por desvio de verbas públicas. De acordo coma Polícia Civil há indícios de que os veículos arrematados em leilões patrocinados pela prefeitura de Corintonos teriam sido avaliados de forma dolosa, com preços abaixo do mercado. os mesmos veículos, conforme a Polícia Civil, foram adquiridos mediante pregão com preços supervalorizados.
No mesmo inquérito ainda foram indiciados por falsidade ideológica, cometida por funcionário público (art. 299, §1º, do CP), o prefeito Nilton, o leiloeiro Arnaldo e a presidente da Comissão de Licitação à época, Alexandra Rodrigues dos Santos. “Ficou evidenciado que documentos constantes no Procedimento Licitatório Leilão nº 02/2011 foram alterados posteriormente à finalização do certame, com o escopo de alterar a verdade sobre o decurso da Sessão de Propostas e Arrematação”, disse a delegada Karen Lopes.
(Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais)